Quarta-feira, 24 de dezembro de 2014 - 07h19
Antônio Cândido da Silva.
Na minha infância de menino pobre
deixava meus pedidos na janela
que eram feitos pra Papai Noel
durante minhas noites de Natal.
E todo ano, então, se repetia
de eu encontrar molhada do sereno
minha carta deixada na janela
e a velha meia uma vez mais vazia.
Na minha inocência de criança,
verifiquei, depois de muita busca,
não existir de fato uma resposta
que pudesse afinal me convencer.
Menino rico sempre recebia
seu presente na noite de Natal,
enquanto aquele que nascia pobre
nenhum presente tinha a receber.
Passou o tempo...
e depois que a lenda eu entendi
o meu desejo de menino pobre
mudou de endereço e de opção.
Até que um dia,
ela que veio, assim, de muito longe
(pois nasceu pra enfeitar Copacabana)
me cativou e pela vez primeira,
passou comigo a Noite de Natal.
Eu lhe abri a porta da minha alma
completamente entregue e embevecida.
Ela entrou e, a partir de então,
todo dia é Natal na minha vida.
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