Domingo, 12 de junho de 2011 - 08h07
Antônio Cândido da Silva
Dá-me tua mão, Maria, vem comigo,
vamos juntos seguir estrada afora
sem destino e sem pressa de chegar.
Numa curva qualquer da nossa estrada
ao chegarmos à beira de um regato
vamos sentar à sombra e descansar.
E assim, vendo a água correr
serpenteando entre as pedras
e se lançando em quedas com furor,
neste dia dos namorados, eu quero te propor
um rumo novo para o nosso amor.
Já que voltamos a viver sozinhos
como no dia em que começamos
e de cumprirmos todas as tarefas
que a sociedade e a vida nos impôs.
Que tal sentarmos à beira de um regato
e simplesmente pensarmos em nós dois?
Vamos fazer, portanto, um flashback
dos momentos que juntos construímos.
Um balanço geral de nossa vida
debitando os momentos de tristezas
e creditando os de felicidade,
para chegarmos, enfim, à conclusão
de que o resultado é positivo
e muito amor será portanto, o lucro
nessa intrincada contabilidade.
Assim, ricos de amor,
neste dia dos namorados,
eu quero te propor um rumo novo
nesta vida que juntos partilhamos,
pra rever teu sorriso de esperança
e a fé brilhar no brilho dos teus olhos
como em março de sessenta e dois
na vez primeira em que nos encontramos...
Para Maria, no 12 de junho de 2011
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