Quinta-feira, 30 de julho de 2009 - 05h41
Antônio Cândido da Silva
Se eu pudesse voltar no tempo
com o poder de escolher
caminhos novos para caminhar.
Se eu pudesse decidir
com o futuro em minhas mãos
o que fazer com as muitas opções
que a vida se dispusesse me ofertar...
Eu voltaria
ao ano de sessenta e seis,
ao dia trinta de julho,
naquele fim de tarde de verão.
Para sentir quando disseste sim
batendo forte dentro do meu peito
descompassado e feliz meu coração.
Se eu pudesse voltar no tempo
repetiria todos os meus erros
e se pudesse erraria mais,
para depois das nossas discussões
o nosso amor voltar à calmaria
pelo prazer do reconciliar,
depois do entendimento e do perdão...
Se eu pudesse mudar o tempo
eu, com certeza, nada mudaria.
Para depois da longa caminhada
podermos ver o quanto nos custou
manter acesa a chama deste amor,
e ver em troca da felicidade
tudo aquilo que a vida nos cobrou
no decurso do nosso caminhar.
Não, se eu voltasse no tempo,
com certeza, eu nada mudaria
pelo prazer de confessar-te agora:
São quarenta e três anos de vivência,
mais de quinhentos meses,
quinze mil, quatrocentos e oitenta
se em dias o tempo transformar.
Mais de trezentas e setenta mil,
se contarmos em horas
o tempo em que eu vivo a te amar...
Para Maria 43 anos depois...
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