Mês passado, novembro, eu assisti no canal netflix uma serie chamada a Historia de Deus com o ator Morgan Freeman, um americano com mais de 80 anos de idade, sábio e próspero em sua carreira e vida pessoal. Acredito que foi muito boa a escolha da National Geographic para o tema e também foram felizes com a escolha do ator e narrador.
O Morgan, como prefere ser chamado, é desde 1989 quando começou a brilhar pelo filme Conduzindo Miss Dayse, um sucesso.
Se você assistir ao documentário-show que falo aqui (A historia de Deus) e se deixar conduzir pela narrativa e as viagens pelo redor do mundo que é feita, talvez alcance a graça de compreender um pouco mais sobre o nosso Criador e sobre nós: suas criaturas; esses seres complexos inseridos por vontade Dele na jornada ímpar do Édem maravilhoso que é o planeta Terra.
Desde que o homem desenvolveu a fala e logo em seguida a escrita para registrar os seus feitos para a posteridade, já se vão mais de 10 mil anos. Aqui aldeias, cidades, povoados e civilizações foram erguidas e derrubadas pela ação do homem que motivado por desejos e emoções positivas e negativas constrói e destrói legados, ideias e as pessoas, isso é da natureza de ser humano - verdade.
Sem Deus fica tudo muito terreno, meio opaco e muitas vezes competitivo, sério de mais, e, mesmo violento ou brutal, fica mesmo como que animal - assim como eramos no inicio de tudo.
Mas é também da essência do ser humano querer e poder evoluir, aprender, respeitar, sonhar com um futuro melhor; e isso tem mesmo a ver com a essência de todas as religiões que é domesticar e atenuar em cada um de nós essa nossa animalidade ancestral.
Deus é amor, verdade, caridade, misericórdia, serenidade, alegria, saúde, sabedoria, paz e confiança em si e nos outros - Deus é urbano e rural, citadino, ribeirinho, fraterno, companheiro e está mesmo; definitivamente no próximo e na vida simples e feliz da comunidade - tudo é Deus quando o homem está em paz consigo e com os outros.
Seguramente para o lado não tão nobre e desmedido da avareza, egoismo e do desprezo pelas criaturas também está Deus - clamando para os que assim são por decisão ou por biologia, que eles transformem-se; procurem alcançar a moralidade e a integralidade de ser semelhante a Deus - conectar-se com o amor pleno.
Simples assim.
Assistam se puder essa série e coloquem mais espiritualidade em sua materialidade carnal, competitiva e consumista; podemos colher bons frutos de uma alegre convivência social e de moral melhorada.
Graça e Paz.
Por Francisco Aroldo, economista.
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)