Todos que me leem desde 2014 aqui na coluna do Gente de Opinião sabe que desenvolvo muitas teses sobre a importância de reduzir o Estado, apoiar mais o Mercado e fomentar as organizações do chamado terceiro setor como forma de promover o desenvolvimento socialmente sustentável com base econômica no campo e na cidade.
Isto eu aprendi desde o ano de 2000 quando participei de inúmeros encontros, seminários, cursos de capacitação e da REDE COMUNIDADE ATIVA do governo federal sob a coordenação institucional de Ruth Cardoso e do vice-presidente da República Marco Maciel e do coordenador nacional à época, o Doutor Osmar Terra.
Muito ocorreu nestes quase 20 anos.
Inclusive quase nada.
Nada de avanços práticos para as organizações privadas que, apesar de todos os pesares, continua desenvolvendo inúmeros projetos e ações públicas de caráter não-Estado e que repousam na filantropia de muitos e no voluntariado de outros.
Aqui em Porto Velho temos mais de oitocentos entidades e há quase três anos uma espécie de BANCO DE PROJETOS que podem receber de pessoas, empresas, governos, fundações internacionais e outros modelos de fomento e patrocínio, valores que possam alavancar ações de ajuda às famílias menos favorecidas da cidade de Porto Velho.
Falo aqui da associação privada FUNDO SOLIDÁRIO, uma organização social urbana gestada no seio das comunidades católicas e dos movimento diocesano do ECC - Encontro de Casais com Cristo.
Os valores de solidariedade, fraternidade e vida em comunidade permite que as pequenas e poucas ações desenvolvidas pelo grupo auxilia algumas famílias, mas prescinde de maior empoderamento.
É fato que desde 2015 uma onda de crise de emprego e trabalho com salários que possam manter as famílias de Rondônia teve inicio e que na capital isso ficou mais evidente com o declínio dos postos de trabalho deixados após a finalização da construção das Usinas do Rio madeira.
Porto Velho inchou, teve a sua bolha de crescimento econômico (que estourou em 2017) e agora sobram problemas sociais de toda ordem.
A meu ver o Estado (governos) continuam acreditando que podem solucionar tudo, mas a realidade é seca e pouco educada: não podem.
O terceiro setor tem maior possibilidade de efetividade social com menos financeiro.
Suas estruturas, o Estado, suas normas, tempo de funcionamento (processo burocráticos) são lerdos.
Por exemplo: o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) no seio público não alcança, no mais das vezes, a efetividade que a soma convêm - em função direta de uma cultura de desperdícios e muitas vezes até de uma cultura de corrupção.
Vide os escândalos de inúmeras obras de construção de prédios e estradas desde sempre.
Esse mesmo valor, dentro da ação de um projeto social, gerenciado por organizações de terceiro setor alcança mais força nas comunidades pois é certo que vai chegar efetivamente ao seu público alvo.
Os recursos gerenciados pelas entidades de terceiro setor, normalmente, multiplica; um fenômeno que pode ser constatado nos vários relatórios anuais de gestão dessas organizações.
As empresas (mercado) ainda não podem (ou não querem mesmo) desenvolver ações sociais voluntarias e estruturadas em caráter de filantropia em razão muito de sensibilidade e outra parte em razão de impostos elevados que tornam a nobre prática da solidariedade um pouco distanciada. Mas ainda assim vemos um cem numero de empresários com o tom de doação.
No FUNDO SOLIDÁRIO de Rondônia, todos podem realizar as suas doações.
Dentro, logico, das suas respectivas possibilidades.
A organização tem alguns projetos de pequeno porte em funcionamento e também uma dúzia de propostas de desenvolvimento efetivo da caridade e da solidariedade com as famílias atualmente em situação de risco social e desempregadas.
Qualquer um de nós poderá ajudar.
Servidores públicos, pequenos e médios empresários, industriais, profissionais liberais e filantropos de Rondônia.
Existe uma conta bancária que pode ser alcançada com uma transferência no APP ou por meio de um TED.
Esses valores certamente que vão somar gerando esperanças para os que estão inabilitados atualmente ao trabalho e a produção.
O FUNDO SOLIDÁRIO sobrevive de doações, portanto, está dado o recado, faça um contato, faça uma doação.
O terceiro setor e sua nobre função de auxiliar famílias socialmente vulneráveis agradece.
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)