Terça-feira, 12 de junho de 2018 - 15h54
Para aqueles que ainda não sabem e para aqueles que acompanham de perto esse consórcio público chamado de Brasil Central é uma entidade associativa de caráter público, composta pelos estados do Maranhão (MA), Mato grosso (MT), Mato grosso do Sul (MS), Goiás, (GO), Rondônia(RO), Tocantins (TO) e pelo Distrito Federal (DF).
Isso mesmo. Seis estado da Federação e mais o Distrito federal criaram em 2017 um mecanismo estratégico de planejamento e gestão de planos e projetos em conjunto que visam auxiliar a gestão pública e o desenvolvimento das ações de incentivo ao progresso e a prosperidade, respeitando as vocações de cada unidade.
Percebe-se que desde 2015 até meados de 2017 foi um trabalho de reuniões e convencimento, estudos jurídicos e cenários políticos e econômicos encomendados pelas sete equipes técnicas que acabaram por culminar na criação do primeiro consorcio interestadual bem no meio do país.
O presidente este ano do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central é o governador de Mato Grosso, Pedro Taques.
Ele assume mandato de um ano no lugar do governador de Goiás, Marconi Perillo.
A cerimônia foi no Palácio do Itamaraty, durante o Seminário Brasil Central: Transpondo Barreiras e Ampliando Fronteiras.
O Consórcio Brasil Central foi criado com o objetivo de fomentar o crescimento individual e regional com base na cooperação entre os chefes dos Executivos locais.
Do ponto de vista da produção agropecuária - nota-se que desde 2012 vem salvando o PIB brasileiro, os números do somatório dos PIB desses sete são como um país da Europa.
E ainda que o sistema de escoamento dessa produção segue pelo estado de Rondônia, no caso das bacias do Madeira e Rio Negro e pelo extremo do mapa desenhado com o consórcio temos a saída de produtos pelo Maranhão.
Muito inteligente e produtivo esse consorcio.
Tem também uma questão de politica institucional nisso, imagina o resultado do desempenho medido pelos estados unindo-se ao Distrito Federal (DF) e a possibilidade de novos desenhos geográficos e de geopolítica para a próxima década.
Vamos seguindo.
A década de vinte do terceiro milênio está a caminho, tudo poderá ser diferente para o povo,para as empresas e administradores públicos desse pedaço central de Brasil novo.
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