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Gente de Opinião

Francisco Aroldo

Democracia representativa e participativa como foco de ações do terceiro setor


 
Nesse mês de outubro estamos vivenciando mais uma vez em todo o país o ensaio pessoal e democrático de fazer escolhas. Analisamos as propostas de candidatos em primeiro turno e agora no segundo turno. Pelo sufrágio ocorrido em cinco de outubro próximo passado temos novo compromisso cidadão no dia 26. Quero nesse artigo explorar com os meus amigos e amigas leitores a essência do movimento de organizações do terceiro setor, e ferramenta estatutária de muitas delas que é a representação e a participação na mudança e na transformação da vida em comunidade; a forma do público e do coletivo na expressão elementar dos nossos direitos e deveres como civilizados e como atores sociais. Gostaria de memorar com todos que para haver prosperidade individual e crescimento particular é preciso ambiente oportuno e diálogo, sempre o diálogo. Pois bem, Rondônia avançou bem nos últimos anos nesse campo, temos até uma legislação estadual para regrar as relações entre o governo e as organizações do terceiro setor, tanto as urbanas como as rurais. Uma ação organizada ocorrida no mês de setembro passado demonstra o grau de compromisso com os avanços que essas entidades já registram no campo da gestão focalizada na representatividade e na participação democrática. É fato que entre os anos de 2002 a 2010 governantes da época pouca atenção deram aos movimentos sociais, suas organizações e suas necessidades, talvez pelo formato fechado em si mesmos, priorizando a autossuficiência do Estado como ente resolvedor de todos os problemas públicos; o que na realidade, desde a década de 90 não faz mais parte da agenda de gestores públicos antenados com o desenvolvimento e o potencial de parcerias que o terceiro setor representa. Os representantes do povo, eleitos para a gestão do coletivo já não podem se dar ao luxo de acreditar que o primeiro setor é solucionador impreterível de todos os problemas, à exceção daqueles que estão garantidos na constituição como ações intransferíveis - como saúde e educação; ademais a evolução das sociedades e das economias em todo o mundo dizem que os setores de determinada economia em determinado espaço geográfico devem proceder com alianças sociais para a plena garantia de satisfações básicas de todos os seus habitantes. Dito isso, recorro ao momento presente para informar aos cidadãos e cidadãs que o terceiro setor de Rondônia tem suas propostas e seus anseios em relação ao diálogo social, especialmente com os gestores públicos e os empresários na medida em que os problemas sociais advindos de desdobramentos de planos de governo - como é o caso da construção das usinas do Madeira ou de catástrofes naturais - como ocorrido no inicio de 2014 com a cheia histórica dos rios e seus afluentes; retroceder no diálogo social e na participação cidadã com seus conselhos e suas lideranças jamais. Rondônia caminha para o fortalecimentos de suas instituições e suas lideranças representativas e que a eleição em segundo turno possa trazer as certas e devidas garantias de crescimento econômico e desenvolvimento social que o futuro precisa, para os que estão vivos hoje e para os que ainda hão de nascer.
 

Francisco Aroldo Vasconcelos de Oliveira
E  C  O  N  O  M  I  S  T  A
Registro CORECON/RO nº 462



 

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