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Francisco Aroldo

FUNDO FUNDAGRO SOLICITA TERMO DE COOPERAÇÃO COM O ESTADO


 

Por Francisco Aroldo, economista.
 
Em 2016 logo após a instalação da CPI dos frigoríficos pela Assembléia Legislativa de Rondônia, suscitou no meio rural um movimento intitulado Grito da Pecuária que em seis meses esteve movimentando nas principais cidades do estado as lideranças de associações e sindicatos de produtores das diversas cadeias produtivas do agronegócio.
 
Pois bem, a classe politica tanto do Legislativo como do Executivo acorreram no apoio aos pedidos e projetos de pretensa organização desse setor que hoje é definitivamente responsável pelo superavit da arrecadação, seja pela venda direta da produção, seja pelas agroindústrias movidas pela matéria prima abundante, seja pelas vendas internas e externas, os produtos do setor rural de RO são potencia.
 
Ocorre que ainda no final do ano passado uma das ações desse movimento empresarial rural foi a criação de um Fundo privado chamado de FUNDO FUNDAGRO que tem a ideia geral de arrecadar contribuições voluntárias no meio rural em conta especifica no Banco do Brasil e aplicar nas diversas cadeias produtivas como a carne, os grãos, o leite, a piscicultura e a fruticultura, somando com o setor público em manutenção da produtividade e melhorando a qualidade.
 
Um dos pontos mais fortes do planejamento estratégico do FUNDO FUNDAGRO é que em 2018 possam ser divulgados os produtos de Rondônia no mundo e ainda que sejam desenvolvidos ações junto aos frigoríficos e laticínios que visem a melhoria da qualidade desses produtos e a disseminação do consumo regional e internacional.
 
Para que a arrecadação ocorra dentro de padrões normativos e que seja divulgado em parceria com o Estado a diretoria do fundo solicitou em abril desse ano um Termo de Cooperação com a Agencia IDARON, recomendado pela PGE e pela SEFIN nas primeiras reuniões do ano em curso.
 
Mas até o inicio dessa semana ainda consistia apenas como pedido, transformado que foi em processo administrativo para consecutivas consultas jurídicas e administrativas no Executivo.
 
Diz-se que é a burocracia.
 
Vamos aguardar o desenrolar da mesma, pois a classe produtora urge em se organizar para conquistar melhores e maiores mercados; certamente que ganharão com isso todos os atores sociais de Rondônia.
 
 
 

Francisco Aroldo

Economista

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