Segunda-feira, 11 de março de 2019 - 09h03
Domingo, dia 10, segundo do mês de Março do ano da Graça de 2019 gostaria de falar com os meus leitores sobre as propostas do Poder Executivo que já circulam pelas inúmeras comissões parlamentares no congresso nacional, todas essas propostas ainda tem um desafio: revogar a Lei de Gérson.
Existe a Lei de Murphy, conhecida em todo o mundo civilizado - segundo esta, se algo pode dar errado, algo dará errado.
No Brasil, existe a Lei de Gérson.
Segundo ela, se algo pode dar errado, não tem problema, pois mesmo que der errado, a gente dá um jeitinho de fazer parecer certo.
Gérson de Oliveira, jogador de futebol fez uma peça publicitaria para uma marca de cigarros em 1976 foi quem ficou com a fama pela frase que balizou o jeitinho brasileiro, mas o fato é que a maioria do povo já se beneficiou com tal lei e ainda se gaba por ser mundialmente famosos por isso.
Naquela peça publicitária, o jogador fala sobre as vantagens do cigarro e pronuncia a seguinte frase: "É gostoso, suave e não irrita a garganta". Gérson, no final da fita dá um sorriso malandro e solta a última e infeliz frase da propaganda: "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?". Desta forma, sintetizou de uma vez só o jeitinho brasileiro de fazer o errado parecer certo.
Muito bem; com essa introdução pretendo apenas raciocinar com todos vocês sobre os desdobramentos famigerados desse tipo de pensamento que promove o arraso da maquina estatal e que no serviço público federal e em outros meios sociais é conhecido como corporativismo - onde uma parcela (casta social) se apodera de sua condição de comando, "cuidando" sempre melhor de seus interesses particulares do que dos interesses do coletivo (privado em detrimento do publico).
Desde de 1988 com a promulgação da Carta Magna (CF) o que vemos é a aplicação direta desse principio da Lei de Gérson em muitos assuntos da República.
Ao longo de trinta anos, várias profissões do setor público e também do setor privado fizeram seus movimentos em Brasília DF para elevar salários e benefícios e no Brasil de hoje temos uma problema que realmente para as próximas décadas deverá ser insustentável.
É preciso reduzir impostos, fiscalizar e cobrar todas as empresas devedoras, respeitar o teto constitucional para todos os salários do Estado e realizar um grande PACTO SOCIAL onde todos possam dar sua contribuição - civis e militares, sem distinções ou compensativos.
Não é possível mudanças para a sociedade sem a colaboração de todos, de verdade.
É preciso, antes das reformas, revogar essa Lei de Gérson, urgentemente.
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