Em meados do ano de 2.018 eu escrevi alguns artigos sobre a criação dos primeiros dois consórcios interestaduais do Brasil, o Brasil Central e o Consórcio Interestadual da Amazônia Sustentável; muito bom, agora, em março deste ano, diante do amplo debate pós carnaval sobre as reformas na previdência brasileira, os governadores eleitos dos nove (09) estados do nordeste desse país continental lançam as bases da formalização de um terceiro consorcio.
A ideia até aqui dos três entes públicos é: criar um instrumento político e jurídico de cooperação regional que visa ao fortalecimento regional e à proteção e promoção dos direitos sociais, pode até ser, mas pode ser também as bases de fortalecimento dos movimentos separatistas que iniciaram em 2014 e 2015.
Isso poderá ser uma tremenda novidade no segundo semestre de 2019 ou no primeiro semestre de 2020.
Esse Consórcio novo, segundo os governadores nordestinos, terá entre as várias estratégias de promoção das politicas públicas e do desenvolvimento social e econômico da região, o diálogo permanente com os 153 deputados e 27 senadores representantes do povo daquelas paragens de solo árido, muitas praias e pouca adesão aos pensamentos atuais da "República Bolsonariana"; segundo documento assinado pelos governantes eles devem apenas à população dos seus estados os seus mandatos e que estarão unidos para que façam frente (bloco) aos "retrocessos" embutidos nas propostas atuais do governo federal.
Realmente são tempos difusos, confusos, parafusos, porcas e arruelas espalhadas.
Quero ver quem saberá realmente montar esse novo quebra-cabeças republicano.
Deus salve o Brasil!
Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)