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Francisco Aroldo

Não temas a morte.


Não temas a morte. - Gente de Opinião

Caros amigos e amigas leitores dessa coluna, encontrei essa pérola, esse brilhante escrito de Simone Pedrolli no blog dela e acredito que seja bastante útil às nossas reflexões de final de semana.

Deus é bom e fiel sempre, Ele está em cada um de nós: sua perfeita criação.

Podemos não querer falar sobre a morte e muito menos sentir sua presença em nossas vidas. Porquê emocionalmente rejeitamos essa premissa?

Porque não estamos preparados para deixar algo que ainda estamos carentes - sentimos falta de vida em nossas vidas e assim, não sentimos preparados para deixá-la ou os que são próximos partirem.

 

O MOMENTO PEDE URGÊNCIA NO DESPERTAR AO DESAPEGO

É chegada a hora de compreender a morte para não perdemos a fé na vida. Enquanto separarmos a vida da morte estaremos presos ao medo de viver ambas experiências.

 

ACEITAR A MORTE...

A aceitação nos torna receptivos, isto é, aceitamos algo quando amadurecemos em nosso interior a confiança: não há mais luta, apenas abertura, pois todas as nossas resistências foram superadas. Aceitamos desapegar da vida porque sabemos realmente que ela não finda com a morte do corpo terreno e consequentemente, este amadurecimento oferece o acreditar que somos imortais unificados - a Obra Suprema da Criação, onde todos estão ligados a um bem maior.

A aceitação é o processo que nos torna capaz de ver, tocar, falar sobre a morte e ao mesmo tempo, deixá-la ir para longe de nossos domínios, de nosso controle racional.

 

LIBERTE-SE DO MEDO!

Negar é não poder ver e utilizar recursos para afastar a realidade do medo e da dor. Nosso amor é mais emocional que espiritual - amamos na carência, isto é, nos alimentamos do sentimento de que amar é sentir necessidade de receber o amor do próximo. Neste sentido, damos excessivo valor a algo ou alguém só porque nos faz falta.

 

DESAPEGAR É NUTRIR-SE DE AMOR ESPIRITUAL

Quanto mais soubermos reconhecer nossa capacidade de amar, menos dependentes estaremos da presença física. A dinâmica do amor continua em nosso interior - continuamos a dedicar aos que amamos mesmo depois que se foram. Vibramos por elas e dedicamos o finalizar de seus projetos e a realizar seus desejos.

No amor espiritual, o bem do próximo vive dentro de cada pensamento que nos vem - esta é a intensidade, que carregamos! Não necessariamente pensamos aos que amamos, ao contrário, a energia dos que foram tornam-se completamente entrelaçadas à nossa existência de modo que, mesmo sem percebermos, estão conosco a cada momento potencializando a nossa própria liberdade individual em vez de impedi-la.

Desapegar não significa esquecer e muito menos deixar de amar - é fazer as pazes com o tempo, com novas chances para quem ficou, com a única certeza de que absolutamente tudo muda e que é preciso transformar-se junto com a vida e com a morte, pois que nada é um fim e sim um recomeço, um renascimento.

 

Bênçãos Plenas

 

Simone Gomes Pedrolli

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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