Sexta-feira, 30 de agosto de 2019 - 10h34
Caros
amigos e amigas, foi no dia 29 de junho deste ano, a última vez que conversei
com minha mãe, a Dona Erani Vasconcelos de Oliveira, na UTI do hospital
Samaritano aqui em Porto Velho.
Naquele
dia, um sábado, eu fui à visita da manhã e também da tarde; domingo foram
outras pessoas e uma amiga ministra da eucaristia para a entrega da hóstia
Santa, infelizmente ela não conseguiu receber.
Nas minhas
duas últimas arolvisitas, eu e minha rainha conversamos conversas curtas,
poucos minutos e muito mais silencioso; a fala foi mais com o olhar do amor
incondicional e da ternura divina que as mães têm.
Abraço
cheio de ternura e lágrimas (minhas) escondidas e dela, sempre firme, veio o sorriso
maravilhoso.
Deu-me
conselhos e também a sua bênção, a última em vida de carne.
Minha
gente beije mais e abrace mais os seus pais; visite-os e fique mais tempo com eles
– são suas raízes, pois o tempo passa para todos e um belo dia já não vão mais
estar por aqui.
O dia 29
de junho é no calendário católico o Dia de São Pedro e São Paulo é
celebrado em 29 de junho.
Estas são
festividades típicas da Igreja Católica, em honra ao martírio dos apóstolos São
Pedro e São Paulo.
A festa de São Pedro é uma das mais comemoradas entre as chamadas “festas
juninas”. Normalmente, nestas celebrações são feitas muitas quermesses, arraias
e grandes fogueiras, assim como acontece no Dia de São João.
Dona Erani, maranhense de Buriti, amava as festas
de junho e julho; hoje ela está mesmo com São Pedro e São Paulo, com Santa Ana
e São Joaquim, com José e Maria e com Jesus Cristo.
Eu creio e sinto
isso bem aqui em meu coração.
Essa mensagem deste
artigo de hoje não trata de pesquisas econômicas, de números do agro, de
pensamentos e opiniões políticas ou do racional do mundo, mas do culto a
divindade das mães, essas pessoas maravilhosas que o Criador coloca para
irradiar a maior de todas as forças e o maior de todos os assuntos: o amor.
Julho começou para
mim e para a minha família com o final do martírio pessoal de Dona Erani que
convalesceu doente por mais de 120 dias, mas que certamente encontrou a paz e a
luz do amor universal. Resta-nos o consolo mútuo e alegria de tê-la em muitas
memórias agradáveis e alegres.
Dona Erani
Vasconcelos, eu declaro aqui que te amo muito, sou grato por tudo e digo e
registro que você continua sim aqui, bem perto de mim, minha animadora,
conselheira, amiga e anjo que o Senhor me confiou por mãe e eu a você por
filho.
Deus seja contigo.
Graça e Paz.
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