por Francisco Aroldo, economista.
No final de semana passado, realizando pesquisa sobre o tema do terceiro setor, deparei com as informações sobre o município de Porto velho, nossa amada capital centenária, no site transparência e pesquisas do IBGE.
Aliás, gostaria de parabenizar aqueles que desenharam e que administram o referido site, está muito bom, atualizado e de fácil manuseio, diferente de outros sites oficiais onde que para você conseguir informações, quando encontra, leva uma manhã ou uma tarde.
Pois bem, existem no município de Porto Velho, de acordo com o IBGE, 857 organizações de terceiro setor; são as associações privadas, fundações e institutos que desenvolvem várias ações e projetos sociais de caráter complementar e continuado às politicas públicas do Estado.
E essas entidades de finalidade não econômica, que empregam ou contratam por tempo determinado mais de 3.100 profissionais estão distribuídas nas seguintes modalidades de atendimento, de acordo com os seus Estatutos Sociais:
SAÚDE |
CULTURA E RECREAÇÃO |
EDUCAÇÃO E PESQUISA |
ASSISTÊNCIA SOCIAL |
RELIGIÃO |
PARTIDOS POLÍTICOS, SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES PATRONAIS E PROFISSIONAIS |
MEIO AMBIENTE E PROTEÇÃO ANIMAL |
DESENVOLVIMENTO E DEFESA DE DIREITOS |
OUTRAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS |
Outro dado relevante diz respeito aos valores relacionados com os salários (renda) envolvida com essa massa de profissionais e trabalhadores que estão no terceiro setor da capital. Algo em torno de R$ 171 milhões de Reais no ano de 2016, remuneração assalariada e de contratos de serviços que movimentam a economia da capital.
Dia desses eu escrevi que uma norma federal que possa dar alívio tributário nos impostos federais e também nos impostos estaduais e municipais poderão render para as associações urbanas e rurais a condição de empregar e de contratar mais pessoas e outros profissionais para a execução de seus projetos.
Alguém de pensamento reto e sã consciência tem dúvidas?
A sociedade ganha duas vezes. No aumento de postos de trabalho e nos resultados sociais que as entidades sociais e de filantropia poderão trazer às comunidades urbanas e do campo.
Vamos lá, deputados e senadores.
Vamos lá, Ministros e e governadores e prefeitos de todo o Brasil, vamos olhar mais para as possibilidades do terceiro setor organizado.
Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)