Segunda-feira, 20 de março de 2017 - 21h02
Francisco Aroldo, Economista.
Meus amigos e amigas leitores do jornal Gente de Opinião, a sexta-feira passada, dia 17 de março é um daqueles dias, como diz o diretor geral do Jornal Nacional, William Bonner, histórico.
Histórico e pouco responsável por parte desses meios de comunicação foi o formato das reportagens alarmistas que tem um condão de prejudicar uns e enaltecer outros. Isso em se falando de mercado nervoso de commodities, especialmente com um figurão novo como o presidente eleito dos USA que não para de falar abobrinhas, arrepiando a todos nos quatro cantos do mundo.
Entenda melhor o que estou dizendo, o setor de carnes (bovina, frango e suínos, principalmente) é um dos poucos onde a sociedade brasileira consegue ter liderança na arena global. São centenas de empresas que empregam mais de um milhão de pessoas diretamente e indiretamente, têm certificações internacionais sofisticadas difíceis de serem conseguidas, reputação global, compram produtos de milhares de produtores rurais que têm suas famílias dependentes destas empresas, e são responsáveis por mais de US$ 12 bilhões anuais em exportações de produtos feitos no Brasil para mais de 150 países, contribuindo para que sejamos um país comparativamente com oferta abundante e barata de carnes à nossa população.
Uma ação da polícia federal em dois ou três estados com o foco de cobrar seriedade de 10 ou 12 empresas e mais ou menos 50 ou 60 pessoas de comportamento duvidoso e que pertencem certamente ao lado negro da força é uma boa; mas dar um tom de tsunami na praia de Copacabana é outra coisa. Prisão aos que erraram em conduta e punição imediata, mas delongar e denegrir com matérias mal-acabadas um parque nacional de prosperidade, contruido em duas décadas de compromisso ético e muita seriedade, aí é jogar contra e procurar fazer gol para os times adversários no mercado mundial de alimentos.
Não podemos cometer o erro das generalizações que vem sendo feito desde o final de semana passada. É preciso antes de mais nada, respeitar uma das poucas coisas da nossa sociedade que o mundo admira. Torcer pelo fracasso destas empresas é torcer pelo fracasso do próprio Brasil.
A comercialização de carnes no mercado interno e externo são fundamentais para economia nacional. Esse fator coloca em cheque não só a credibilidade das unidades frigoríficas, mas todo o trabalho desenvolvido da porteira para dentro, uma vez que o crime desta proporção pode fechar mercados internacionais, e até diminuir os índices de consumo de carne.
É um momento de buscar imediatamente vincular a imagem do produtor rural, que investe em tecnologia e Boas Práticas Agropecuárias, para produzir alimentos é uma preocupação, que só não é maior que os danos conferidos aos consumidores da proteína animal, vencida e mascarada pelos frigoríficos, e à proporção de perdas econômicas que isso poderá gerar para a nação brasileira.
NOVEMBRO O MUNDO DISCUTE CLIMA NA COP-29
A reunião chamada de 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, ou como queira chamar de COP-29 será nos dias 11 a 22 de novemb
Falando sobre o Voto Distrital Puro
Há na Câmara Federal há quase oito (08) anos um debate que anda esquecido desde o ano de 2020 (Pandemia mundial de COVID 19); tramitou naquela época
Saudações econômicas a todos os meus amigos e amigas, colegas profissionais liberais, aos leitores da minha coluna no GENTE DE OPINIÃO que me acompa
Gratidão por tudo! É saber reconhecer e agradecer a todos que estiveram e estão na sua vida
Bom dia mundo maravilhoso. Eu Fui fabricado no Maranhão, pelo meu pai Francisco Paulo e minha mãe dona Erani, numa cidade chamada Buriti do Maranhã