Terça-feira, 24 de setembro de 2019 - 18h23
Eu vejo essa discussão da presença desnecessária do
Estado brasileiro em diversos setores que não coadunam com o seu objetivo
constitucional desde meus dezesseis anos, naquele tempo de aluno de Escola
Técnica, lá em Fortaleza.
O negócio é realmente antigo.
Realmente é pouco providencial e perfeitamente
dispensável realizar investimentos dos recursos do contribuinte em projetos e
programas que pouco ou quase nada trazem para o conjunto dos resultados público
e coletivos de uma sociedade.
E olha que esses recursos dos contribuintes, são é
muito suados, diga-se sempre, em negrito mesmo; vide os quase 40% da
carga total tributária sobre os ombros de empresários e trabalhadores - que
teimam secularmente em não ver ganhos comuns na unidade de pensamento e nas ações
coordenadas para que isso um dia mude.
Mas, vamos adiante.
Analisando o novo orçamento proposto pelo governo
de Rondônia para o exercício de 2020 e os programas descritos no planejamento
plurianual conhecido como PPA nota-se mais uma vez esse tipo de realidade.
Duas coisas me chamam já imediatamente a atenção:
uma primeira é uma secretaria chamada Epr (ou Estado para Resultados) que
existe com este nome e tem orçamento e financeiro gordo desde janeiro de 2018 -
mas que poucos sabem o que faz e quais os resultados práticos de seus mais de
100 comissionados trazem para a sociedade; outro é o Instituto de Educação
Profissional que nasceu em 2016/2017 e que agora veio forte, engordou de vez:
está planejado consumir quase 19 milhões de reais, imaginem para formar
profissionalmente alunos para o mercado de trabalho.
Como se não existissem desde 2011 e desde sempre o
SENAR, SEBRAE, SESC, SENAC, SENAI, SESI, SESCOOP, SEST e o SENAT para
desenvolver programas de educação profissional.
Eu mesmo trabalhei por 20 (vinte) anos em três
dessas entidades. Elas fazem cursos de formação, qualificação, desenvolvimento
tecnológico e de aprendizagem com maestria desde a década de 1950. Barbaridade!
Mas o Estado é mesmo fominha, não o governo, já
alerto aos que não sabem ler entrelinhas; mas falo da dome das estruturas de
Estado - uma teimosia de operadores públicos enraizados nos diversos
departamentos e dotados de escrivaninhas arcaicas que impõem a muitos gestores,
sempre de maneira sutil, que o Poder precisa estar em todos os lugares.
Notem bem.
Estruturas arcaicas no sentido de sentimentos,
pensamentos e atitudes que não colaboram com o futuro de uma região, de um povo
e de uma nação, posto que na realidade, em busca de perpetrar suas ideias
atrasadas, fazem na verdade é atrapalha a livre iniciativa e a organização dos
empresários e dos trabalhadores de uma nova e necessária economia.
O Brasil ainda dorme no berço esplendido do setor
público para o público - peças de autoconsumo construindo cenários de
autofagia.
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