Domingo, 7 de junho de 2020 - 11h45
Domingo, dia do Senhor,
desejo a todos os meus leitores uma semana cheia da graça e de bênçãos, saúde,
paz e solidariedade.
No fechamento do mês do maio
fiz pesquisa a respeito dos gastos públicos dos primeiros cinco meses deste ano
e os comparei com o mesmo período de 2019, sem PANDEMIA, sem COVID-19 sem as
inúmeras polêmicas que vemos no Brasil afora, entre outras mazelas, e me
deparei com um dado importante que merece a atenção melhor das autoridades.
No portal do senado federal
uma equipe de trabalho daquela casa, disponibilizou as informações sobre as
solicitações de gastos da União, e naturalmente a saúde, segurança e ações
emergenciais de assistência social foram os valores mais vultosos.
Dos 303 Bilhões já
autorizados e transferidos aos estados e municípios, o Ministério da Cidadania,
comandado por onyx Lorenzoni atualmente, é de longe o que maior fluxo houve:
quase 150 Bilhões. E até o dia 30 de junho, certeza vai ser necessário mais 100
Bilhões.
Ora, desde o tempo dos meus
primeiros cursos no SEBRAE, ABOP - Associação Brasileira de Orçamento Público e
nos diversos outros relacionados com o tema, vi que há limites para tudo no
orçamento e no financeiro, mesmo num país continental como o nosso, com uma
arrecadação forte; mas, infelizmente com tantos buracos vazantes no momento de
realizar essa execução financeira.
Temos um problema: cobertor
curto para corpo grande, imenso.
É preciso fazer recortes e
planejar minuciosamente as saídas no próximo semestre, e, dentre tantas ações
que o Poder Executivo precisa realizar com a parceria necessária com outros
poderes constituídos - passa por cortar gastos, privilégios que nem precisamos
enumerar nessas poucas linhas.
Inclusive, este humilde
articulista, pesquisador e escritor já fez menção em outras oportunidades e
inclusive no meu livro ano passado sobre o mal que tantos privilégios (mesmo
legais) fazem nas relações sociais no país.
Realmente deverão ser
inúmeras as ações, mas vamos nos ater ao social hoje.
Por meio de uma legislação
grandiosa e extremamente rebuscada, o Brasil construiu em mais de 20 anos de
debates, idas e vindas, o SUAS - Sistema Único de Assistência Social e tem com
o Ministério da Cidadania e o Conselho Nacional de Assistência Social a
responsabilidade de, unidos, em passo acelerado, apresentar propostas, ou
acolher e executar.
Eu, mais uma vez digo,
humildemente, apresento uma fórmula simplificada e emergencial: devemos urgentemente
realizar a UNIFICAÇÃO DE TODOS OS BENEFÍCIOS SOCIAIS por famílias em situação
real de miséria e vulnerabilidade social, pois sabemos que muitas vezes dois ou
três benefícios aportam em um mesmo endereço, e vizinhos também necessitados,
restam esquecidos pelo sistema; o que, longe de denúncias vazias, não é esse
meu propósito, mas todos sabemos e vemos constatado por várias prefeituras
municipais e comunidades as quais visitamos e conhecemos com alguma
profundidade dado ao trabalho social e voluntário que exerço por meio das
igrejas e do terceiro setor organizado de minha cidade.
Não se trata disso, denunciar
ou falar de novo sobre o óbvio.
Mas, trata-se de apontar uma
proposta simplificada, de ação de governo.
E esta ação só acontece se os
operadores legislativos e os membros do conselho nacional das políticas
públicas de caráter social e assistencial trabalhar urgentemente juntos para
regulamentar as formas e procedimentos para os próximos 06(seis) meses, dentro
deste orçamento de 2020.
Em suma, trata-se de um
benefício social UNIFICADO, reunindo os recursos em todas as fontes atuais do
presente orçamento; onde o cruzamento das informações mostrará, por família,
aqueles que receberão (sugestão) o valor talvez de R$ 950,00 (novecentos e
cinquenta reais) ou mesmo de um piso nacional de salários em vigor desde
janeiro - dependendo das análises econômicas e perspectivas de arrecadação.
Isto eu coloco, depois de
analisar os orçamentos e os financeiros dos exercícios de 2018 e 2019 e os
comparar com este em curso.
Caso haja uma união de
esforços, rápida, possivelmente que mais de 18 milhões de famílias poderão ter
uma melhor perspectiva para o fechamento desse ano, e uma grande campanha de
mobilização de recursos internos nas três esferas do Poder Público, ou primeiro
setor, deve ser também realizada para estancar a saída de valores que não
contribuem com a paz social em tempos de pandemia.
Por exemplo, e não só aqui,
,mas em toda a estrutura do orçamento público desse exercício, há como retirar
dos servidores públicos federais, em sua maioria, benefícios adicionais aos
seus salários que por questão de contingenciamento e invocando regras
constitucionais de bem-estar social, paz social e em razão da calamidade
pública, não termos que realizar empréstimos, na medida em que uma parcela da
sociedade tem entesourados em suas formas de remuneração, recursos que podem
ser remanejados.
Há aqui, ainda uma grande
necessidade de, realmente havendo união e esforços em conjunto os quais o
momento e a situação requer, que empresas e empresários e grandes fortunas do
esporte, da cultura, da música, do empreendedorismo e do comércio em geral,
possam também aportar recursos, de livre iniciativa, para que moldem e realizem
uma salvação plena da nossa economia.
Esses atores sociais e
econômicos, já conhecidos, reconhecidos, renomados e abastados, podem
participar e colaborar firmemente realizando efetivamente, cada um, e todos
eles, um aporte de recursos para um FUNDO NACIONAL UNIFICADO DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL E DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA para o campo e as cidades.
Apenas com união, trabalho,
esforços de convivência pacífica e de ideias simplificadas, veremos o Brasil se
reerguer em seis ou nove meses.
Eu particularmente acredito
que nenhum de nós é tão bom sozinho do que a nossa união, serenidade e foco na
solução coletiva dos problemas que não são de 10 ou 30 milhões de brasileiros,
mas de aproximadamente 50 milhões de famílias que formam a nação.
Para aqueles que leram, até
aqui, muito obrigado.
Para aqueles que têm poder de
influenciar e de decisão, gratidão, e para aqueles (as) que lendo, ouvindo,
debatendo, possam colocar essas e outras propostas desinteressadas em prática
as bênçãos do Senhor.
Nenhum de nós é mesmo, tão
bom, quanto todos nós, juntos e trabalhando uns pelos outros.
Deus salve o Brasil.
Graça e Paz.
NOVEMBRO O MUNDO DISCUTE CLIMA NA COP-29
A reunião chamada de 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, ou como queira chamar de COP-29 será nos dias 11 a 22 de novemb
Falando sobre o Voto Distrital Puro
Há na Câmara Federal há quase oito (08) anos um debate que anda esquecido desde o ano de 2020 (Pandemia mundial de COVID 19); tramitou naquela época
Saudações econômicas a todos os meus amigos e amigas, colegas profissionais liberais, aos leitores da minha coluna no GENTE DE OPINIÃO que me acompa
Gratidão por tudo! É saber reconhecer e agradecer a todos que estiveram e estão na sua vida
Bom dia mundo maravilhoso. Eu Fui fabricado no Maranhão, pelo meu pai Francisco Paulo e minha mãe dona Erani, numa cidade chamada Buriti do Maranhã