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Francisco Aroldo

Propostas para o desenvolvimento da Amazônia brasileira-02


Propostas para o desenvolvimento da Amazônia brasileira-02 - Gente de Opinião

Estamos aqui, juntos, pela Graça de Deus, no primeiro mês do ano de 2020, preparando os rumos da próxima década do maravilhoso século XXI.

De minha parte eu quero agradecer o fato de estar vivo e continuar, até quando o Senhor preferir, colaborando de alguma forma com a sociedade, os governos, as pessoas e o planeta, este lar maravilhosamente arquitetado, construído e dado a humanidade como um verdadeiro presente e como desafio ilimitado de promover o sagrado.

Aqueles que tiveram a oportunidade de estudar as grandes civilizações humanas, nesta jornada documentada de mais de 7 mil anos atrás, desde o surgimento no lado oriental das primeiras cidades e depois por aqui, pelo lado ocidental, sabem que o Homem (gênero humano) está em ascendência para outros níveis, desde sempre.

E esta ascensão certamente que é acompanhada pelo Criador, certamente, pois  nada é realmente aleatório ou fruto do caos energético, tudo está posto e interligado, desde sempre.

Um problema, entre outros tantos, é que, poucas pessoas conseguem compreender conceitos como imenso, ilimitado, infinito e ... sagrado.

Outros muitos, são realmente materialistas e de resumida sensibilidade, mas é como dito acima: nada é fácil, portanto corremos sempre o risco de ser mal interpretado por muitos - eis que isso mesmo já vale a pena.

Quer alguns pensem e ajam como se não fosse uma verdade, quer outros ajam como se esta verdade fosse absoluta, eu deixo mais este registro: ... Nada é estático, tudo está sempre em movimento.

Basta observar por pouco tempo o funcionamento das atuais tecnologias que tanto facilitam a vida dita moderna.

Bom, dito isto, quero deixar o registro de que este ano estarei com foco na divulgação de algumas propostas para a Amazônia, esta porção de mais de 49% do território brasileiro que se encontra no meio da América Latina e que tem sido, desde a década de 50, alvo de muitas especulações por outras nações de potencial politico e econômico interessados no atraso ao desenvolvimento sustentável.

 

Na Amazônia Legal brasileira temos 09 (nove) estados da República e atualmente um consórcio público entre estes que reúne mais de seis milhões de famílias humanas com necessidades humanas.

 

O estilo de vida dos locais, especialmente os ribeirinhos e quilombolas certamente os indígenas também, devem ser preservados, mas o governo federal e os governos locais deste imenso lugar que muitos chamam de oásis do mundo e outros de pulmão da Terra, precisa de modelo de desenvolvimento com sustentabilidade.

É exatamente isto que minha humilde coluna se propõe ao longo dos próximos dois meses.

Eu hoje, 12 de janeiro de 2020, estou convidando você para analisar, criticar e contribuir com esta proposta abaixo bastante simples, é verdade, mas que podem servir ao propósito maior de promover as bases de um desenvolvimento real e sustentável, longe de mirabolantes teses de mestrados e doutorados, com todo o respeito, mas que na verdade não são exequíveis, na medida em que não são facilmente explicáveis.

Todos nós sabemos que em pouco mais de 20 anos, Rondônia progrediu muito seu quadro econômico em função do agronegócio rural e da comercialização de seus produtos, mas que isto não está estruturado na sua porção territorial norte, onde o município de Guajará Mirim faz parte juntamente com a capital e outras localidades.

Desses, há destaque, logicamente para Porto Velho e também para o pioneirismo dos produtores rurais de Nova Mamoré, onde não há as mesmas restrições ambientais que ocorrem em Guajará Mirim, o que se traduz em riqueza e prosperidade para os seus concidadãos, valendo o registro de que por ali já temos mais de 500 mil cabeças de gado e que o leite dá sustentabilidade a produção artesanal de milhões de quilos de queijo que são comercializados com a Bolívia.

É preciso modificar o futuro de Guajará Mirim e seu povo, por isso apresento aqui o Programa SALVE GUAJARÁ MIRIM que nada mais é que uma sugestão de modificação da atual base econômica por meio de ação politica e constitucional; sendo necessário agir com certa pontualidade na regulamentação dos processos primários de produção.

A ação necessária é modificar por legislação federal o atual quadro econômico e social do povo da cidade de Guajará Mirim promovendo a abertura de processos de produção rural sustentável, adicionando um percentual de terras atualmente destinadas a reservas federais e estaduais, destinando ao menos 20 (vinte) áreas das terras da União (hoje reservas federais) cada uma com a capacidade de assentamento de pelo menos 250 (duzentos e cinquenta) famílias ocupando 100 há cada.

As famílias interessadas em produzir alimentos de maneira consorciada e sustentável atenderão edital público com regulamentos próprios que façam uma seleção de perfil apropriado, sendo que essas famílias terão cessão de uso de direito de produção por 20 anos, com compromisso de compra; O programa na verdade é composto por 20 condomínios rurais sustentáveis com produção e organizados em associações e cooperativas (centrais de compras e de vendas) para dar economicamente a viabilidade dessa produção que deverá contar com a União, o Estado e o município de Guajará Mirim na coordenação, execução e supervisão da cedência das áreas, nas etapas de seleção, recrutamento e assentamento e na efetiva capacitação das famílias – sendo que a União pode determinar ao SENAR, ao SESCOOP e ao SEBRAE que somem os devidos esforços técnicos, administrativos e financeiros para o sucesso desse programa, acompanhando e supervisionando a produção, transporte, logística, armazenagem, agro industrialização e os processos de comercialização da cesta de produtos originados.

Esforço conjunto, soma de conhecimento e ação planejada, com a devida modificação da atual base legal, destinando um percentual de áreas de terras para a produção rural sustentável é o que poderá salvar o futuro de Guajará Mirim na década que se aproxima.

Coisas e projetos mirabolantes já foram tentados, todos são hoje, elefantes brancos esquecidos.

 

Graça e Paz.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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