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Francisco Aroldo

QUEM DE NÓS ESTÁ NA "LUTA" PELA FRATERNIDADE?


QUEM DE NÓS ESTÁ NA "LUTA" PELA FRATERNIDADE? - Gente de Opinião
Hoje, dia 28 de março está sendo um dia deveras auspicioso; ao menos para o conhecimento e o reconhecimento de conceitos um pouco deixados de lado, por enquanto pela sociedade; falo na verdade é do meu dia, mas quero ampliar para todos os leitores dessa coluna que em breve comemora já 60 meses.

Na assembléia legislativa do estado de Rondônia aconteceu das 09h ao meio dia uma audiência pública, proposta pelo deputado estadual Adelino Follador, como de costume, para debater e refletir sobre os temas e os lemas das Campanhas da Fraternidade, esse ano é Fraternidade e Politicas Públicas.

A Audiência Pública foi muito bem planejada e conduzida pela parlamentar que juntamente com lideranças da Igreja católica, de igrejas evangélicas, associações da sociedade civil, estudantes, cristão leigos e leigas e também professores da universidade federal UNIR entre outros, puderam memorar as ações de caráter espiritual e de ação pela cidadania que remontam aos primórdios do berço cultural desse lado do mundo - foram citados alguns dos filósofos gregos que há quase 2.500 anos já falavam em tom, às vezes de conselho e às vezes de profecia, como seriam as relações e os pensamentos dos povos nesta precária atualidade.

Das muitas falas e propostas ali pronunciadas pelos ilustres oradores e oradoras, quero registrar aquela do professor doutor em ética, o Josenir Dettoni; este argumentou que desde a Revolução Francesa temos divisões entre esquerda e direita quando se fala em politica representativa e quando se fala sobre politicas públicas como propostas de solução dos eternos problemas das cidades (urbes).

Eu gostaria de citar aqui também o professor Fernando Nogueira da Costa que fala em seu blog brilhantemente sobre o tema: Revolução Francesa - Liberdade, Igualdade, Fraternidade como Metas Coletivas.

Eu percebi uma linda conexão entre esses dois estudiosos e quero dividir com vocês.

Há, hoje, como herança e resultados da tal Revolução francesa do final do seculo 18 aqueles que defendem com unhas e dentes a liberdade como centro da nossa cidadania, como há outros que defendem acirradamente o mesmo centro como que seja a sonhada igualdade; mas, per aí... e quais e onde estão os defensores do principio da FRATERNIDADE?

O professor Nogueira escreve assim: (...) Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que vão sintetizar a natureza do novo cidadão. São as palavras de ordem dos que se amotinaram contra as opressões das quais há séculos padeciam.

Um pouco antes, no mesmo texto acima recortado eu registro também o que segue: (...) São princípios racionais que, por não serem induzidos da experiência direta, se originam da mente humana. Essa teoria, em última instância, significa uma forma de eliminar Deus, isto é, a Igreja, e o Estado como as fontes fundamentais do Direito e da Justiça. 

Agora, vamos responder a pergunta do titulo deste artigo: Quem está na "luta" pela FRATERNIDADE?

Resposta: Deus e as igrejas, este lugar da caridade, do social, do bem comum, da virtude, da vida em comunidade. 

E quem é a igreja? São todos aqueles que pensam acima dos recursos financeiros, das disputas, das mentiras e engôdos; somos nós, eu e você, que agimos acima dos meros recursos mundanos, correndo e vendendo (às vezes) os pecados que nos deformam.

Devemos ser nós que nos vemos como o rosto divino dessa humanidade irada, desconectada, manipulada e carente do maior de todos os projetos: o amor de irmãos.

Para tanto é necessário ampliar nossa participação nos assuntos da politica e do serviço público e elevar as nossas atitudes para com aquilo que nos trará a verdadeira felicidade: abraçar essa terceira vertente da Revolução Francesa como meta coletiva para a sonhada nova sociedade.

Deixar de pensar que é os outros que devem fazer isso e nós mesmos realizar no nosso dia a dia: praticar a nossa FRATERNIDADE.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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