Talvez muitos leitores de minha escassa contribuição ao jornal eletrônico Gente de Opinião não tenham participado da missa de ontem, Domingo dia 21 de janeiro; possivelmente muitos não sejam católicos, mas sei que são leitores das sagradas escrituras - ao menos a metade, eu sempre prefiro ser otimista. Pois bem. Ontem a noite a primeira leitura desse 3º Domingo do tempo comum registra uma passgem que me fez meditar sobre o nosso país e sua, digamos, atual condição temporal. O escrito do profeta jonas que se encontra no chamado Velho Testamento fala de uma cidade muito grande para aquela época (aproximadamente 640 antes de Cristo) e nela residiam mais de cem mil habitantes que estavam longe de agradar à Lei e a Deus; estavam agarrados a todo tipo de mal feitos, mazelas familiares, corrupção, gula, sensualidade, desrespeito ao próximo, desvio de conduta e certamente adoração a pequenos deuses e governantes irracionais.
Sob as orientações do Criador, o profeta Jonas aportou à cidade e realizando sua caminhada e sua pregação por toda a cidade num trabalho que poderemos dizer feito "corpo a corpo" ele falava pela boca de Deus: "Ainda quarenta dias e Ninive será destruída."
E maravilhas de conversão foram operadas, a cidade mergulhou em oração, meditação, expiação por meio de jejum e caridade, retornando seus olhas e seus corações para Deus e sua melhor imagem: o próximo.
Após isso, Deus vendo que o povo da cidade estava crendo e demonstrando sua transformação, suspendeu a intenção de destruí-la por completo.
Trazendo para esse período de tanta controvérsia, maus costumes, desordem, perseguição do lucro fácil, engôdos, abandono do próximo, tempo de tantas injustiças e corrupção, vemos que é urgente a reflexão e a conversão do povo brasileiro, sob pena dessa nuvem negra, desse tempo infernal e assombroso demorar a ir-se.
Realmente apenas com olhos e ouvidos amorosos, cuidadosos, fraternos e não ingênuos é que novos lideres e novos tempos poderão surgir, pois quem coloca o rei no comando de um Estado é Deus, por meio do seu povo e também é Ele quem tira.
Mas é preciso que esse povo melhore sensivelmente a sua condição de fé, de amor, de solidariedade, de temor a Deus e de conversão.
Afinal, é como está consagrado desde o principio dos tempos que para nós deveria ser a Lei maior e jamais esquecida: devemos viver aqui como irmãos, procurando imitar a santidade e a perfeição do nosso Criador que é amor, união, harmonia e fraternidade.
Deus salve o Brasil.
Francisco Aroldo
Economista
Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)