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Francisco Aroldo

SOBRE A DINÂMICA ECONÔMICA DA FEIRA RONDÔNIA RURAL SHOW



Quando você joga uma pedra de do tamanho de um limão na lâmina de um riacho ocorre que uma, duas ou três vezes ela vai tocar pontos diferentes do espelho com força diferente e finalmente mergulha longe de você uns 20 ou 30 metros; naqueles momento em que o projétil toca a água existe uma interação física que produz pequenas ondas circulares; pois bem, é semelhante o efeito que tem a organização e as parcerias institucionais elencadas de janeiro a maio pelo Executivo Estadual ao promover e fomentar a inovação tecnológica e os negócios no meio rural. 

Os recursos empenhados pela SEAGRI, IDARON, EMBRAPA, CEPLAC e EMATER aliados a organizações e instituições públicas e privadas na Feira de Tecnologias e Oportunidades gira em torno de menos de cinco porcento dos valores movimentados ao longo do calendário do crédito que ocorre para quase oito mil produtores rurais de todos os municípios. 
 
Havia muito tempo que uma orquestração desse nível e com essa qualidade não ocorria. Melhor ainda, não ocorria capitaneado pelo governo. Desde 2012 quando a primeira edição foi lançada em ji paraná a Rondônia Rural Show só cresce. 
 
Em numero de interessados, participantes, envolvidos e volume de investimentos. Ano passado foram mais de 500 milhões de reais injetados na economia rural por meio de 7.789 projetos de aquisição e financiamento comercializados que representam em termo de PIB no estado no ano de 2012 quase 3,0 porcento. Olha bem! Isso não é pouco pois ao longo do semestre a preparação, planejamento, mobilização, divulgação, comercialização e a aquisição e entrega de maquinas, equipamentos, instrumentos, insumos, veículos leves e pesados e o capital de giro repassado às quase 10 mil famílias rurais geram em torno de 800 empregos indiretos e mantêm no trabalho mais 600. 
 
Afora isso os desdobramentos para a lavoura, a pecuária e para os negócios, pequenos, médios e grandes montam em um onda circular de duas vezes o valor central divulgado. A massa de meio circulante que gira no centro do estado e nas suas extremidades garantem também a manutenção de emprego e trabalho no comercio e nos serviços. 
 
É realmente uma grande estratégia de governo a manutenção da FEIRA anualmente. Valendo aqui a máxima de que nos últimos anos quem realmente tem segurado a peteca das crises é o setor econômico do agronegócio.
 
 
Francisco Aroldo Vasconcelos
E c o n o m i s t a
Terceiro Setor
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