Terça-feira, 2 de abril de 2019 - 13h22
No século passado, a Guerra Fria
semeou a polarização doentia que teve como consequência funesta a implantação
de ditaduras mundo afora. O temor do cataclismo nuclear criou a indústria dos
abrigos antinucleares, instalações caras e inúteis que não salvariam ninguém da
hecatombe. Hoje, o medo é de um megadesastre climático que inviabilizará a vida
na Terra, obrigando a humanidade a ocupar outro planeta em condições de abrigar
os sobreviventes de uma civilização arrependida.
Há fatos e documentos históricos
que somente passam à história muitos anos depois do registro imediato, por sua
relevância e consequências. Se a Rainha Maria I, a Louca, não mandasse matar e
esquartejar Tiradentes, ele jamais se tornaria o símbolo da resistência liberal
no Brasil.
A assinatura aposta pelos nove
governadores dos à Amazônia à Carta de Macapá assume de imediato caráter
histórico porque atende a dois anseios mais legítimos e nobres da civilização
humana: sobreviver e progredir.
A sustentabilidade, ou seja, aproveitar
os recursos naturais para um progresso aliado à sobrevivência é o fundamento
superior da Carta de Macapá. Além de tornar histórico esse elevado compromisso,
ela replanta a semente de um otimismo.
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Um after day
A segurança pública atingiu níveis
críticos na capital. Estão roubando de tudo, de hidrômetros na frente das casas
até a mudança toda. Nos conjuntos habitacionais, alguns deles tomados pelos
traficantes, roubam de bujão de gás a fiação elétrica. Tem até casos de
moradores expulsos pelos noiados para revenda. No centro multiplicaram-se as
cracolândias.
As
adaptações
Com muitos parlamentares envolvidos em processos, a Câmara
dos Deputados busca com apoio do enrolado Rodrigo Maia (DEM) adaptar aos
interesses pouco republicanos daquele Legislativo, o Projeto Anticrime enviado
pelo ministro Sérgio Moro ao Congresso. A Moro, a gratidão rondoniense: firmou
pé e não deixou o chefão do crime organizado Marcola ser devolvido a Porto
Velho.
Tem
explicação
Moro, que enfrentou a furia do governador e lideranças
do Distrito Federal, não fez a devolução de Marcola pelos “lindos olhos” de
Porto Velho. Existe uma razão forte para a decisão: ocorre que diante da contratação
de mercenários para o resgate daquele megacriminoso, a operação em Rondônia
seria facilitada pela próximidade com a Bolívia. Corremos em março grande risco
de um banho de sangue por aqui.
Mais ativo
O PP, de Ivo Cassol, tem sido o
partido mais ativo em reuniões partidárias neste inicio de ano já se
reorganizando em vista as eleições de 2020. A presidente regional Jaqueline
Cassol, que esteve em Porto Velho, no inicio da semana começou as primeiras sondagens
a respeito de nomes para o pleito 2020. Não se descarta aliança com o projeto
de reeleição de Hildon Chaves.
Um vestibular!
Mas é na trincheira do adversário
antagonista de Hildon Chaves, Leo Moraes (Podemos) que existeuma verdadeira
fartura de postulantes a vice-prefeito para a peleja do ano que vem na capital.
São como grãos de areia no mar. É tanta gente querendo ser vice do chamado
“bola da vez”, que seria necessário um vestibular para a escolha. Coisa de
louco, né?
Via Direta
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