Terça-feira, 17 de dezembro de 2019 - 10h11
“Quem
lê tanta notícia?”, perguntava Caetano Veloso na canção Alegria, Alegria, que inaugurou o movimento tropicalista. Muitos, bilhões
em todo o mundo leem, ouvem e sofrem consequências de notícias. Elas podem se originar
de declarações sensatas ou destrambelhadas, fatos promissores ou desastrosos. Atualmente,
pelo mundo, as notícias sobre o Brasil são mais sobre declarações atrapalhadas
e fatos deprimentes.
Não
precisaria ser assim. Há autoridades sensatas emitindo declarações que fazem
sentido e mais adiante comprovarão maior permanência e lastro de consequências
que bobagens ditas no fogo e na fumaceira das tensões.
A
Carta de São Luís, assinada no fim de novembro pelos governadores de Rondônia,
Maranhão, Amapá, Tocantins, Pará, Amazonas, Mato Grosso e Roraima, culminando a
Assembleia Geral do 19º Fórum da Amazônia Legal, é um exemplo de declaração
poderosa e inteligente. Propõe aproveitar as perspectivas do desenvolvimento
sustentável, retomar o Fundo Amazônia e ajudar os povos da floresta sob ataque.
Como
declarações e fatos são inúteis se não apresentam consequências, o teor da
Carta de São Luís merece de cada ator envolvido na complexa realidade da
Amazônia uma pergunta a si mesmo: como posso agir ou reclamar ação para
concretizar esses elevados propósitos? Agir é o verbo, ação é o substantivo.
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Terceiro ano
O
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) esta encerrando seu terceiro ano
de mandato, tendo como calcanhar de Aquiles para seu projeto de reeleição a
saúde e a educação. No entanto, foi brilhante na articulação política, conquistando
importantes recursos da bancada federal para obras de infra-estrutura na capital.
Foi o prefeito melhor aquinhoado no estado neste quesito, funcionando bem as
costuras no seu governo de coalizão.
Primeiro ano
Longe
de escandalos, mas com a saúde e a segurança padecendo, o governador Marcos
Rocha encerra seu primeiro ano em alta. Começou sem orçamento, sabotado que foi
pela legislatura anterior da Assembléia Legislativa. Pegou no lombo a obrigatoriedade
de pagar as parcelas de R$ 17 milhões da divida do Beron (que na gestão de
Confucio foi chutada adiante), o pagamento do funcionalismo esta em dia e
domesticou os deputados estaduais que ameaçavam cassar seu mandato. Não é
pouco.
Ações sociais
Tanto
a prefeitura de Porto Velho como o governo do estado estão falhando muito no
campo social. Mendigos e “noiados” se espalham pela cidade com sua bela iluminação
natalina, mas com cracolândias situadas em prédios abandonados ou em pontos críticos,
como nos arredores da rodoviária, da antiga prefeitura, da zona portuária,
centro histórico etc. Vamos ver se ações conjuntas das esferas governamentais
melhoram no ao que vem.
Nova rodoviária
Ex-governadores
e ex-prefeitos de Porto Velho catimbaram o jogo e Hildon Chaves e Marcos Rocha
seguem a mesma toada sobre uma nova rodoviária na capital. Como uma obra desta
natureza demanda pelo menos dois anos entre escolha de um local, projetos
técnicos e autorizações ambientais, caso seja colocada no rol das prioridades
agora, o empreendimento só seria concluido em 2022. Temos um cartão postal às
avessas neste terminal e todo mundo fica no jogo de empurra.
Com otimismo
De
volta das lides partidárias depois do insucesso nas urnas em 2018, e
reassumindo a presidência estadual do MDB em Rondônia, o ex-senador Valdir
Raupp está otimista com as eleições municipais de 2020. Ocorre que em
municípios importantes, a legenda contará com nomes de ponta como é o caso de
Jipa com Isau Fonseca. Com bons resultados no ano que vem, Raupp poderá voltar fortalecido
em 2022. Afinal Raupp é como a ave mitológica fenix e já ressurgiu das cinzas
pelo menos duas vezes.
Via Direta
*** O empresário do agronegócio
Bagatolli já fora do PSL ainda não decidiu se vai disputar a prefeitura de
Vilhena pelo partido Aliança pelo Brasil, nova legenda de Bolsonaro *** Na aprazivel
capital do cone sul, o jogo é bruto. Tem o prefeito Eduardo Japonês (PV) que
vai a reeleição e o clã Donadon, sempre nas cabeças *** Aos poucos o atual prefeito de Ariquemes, o xerife Thiago Flores
(PSL) vai perdendo terreno no seu projeto de reeleição*** Enquanto isto a
oposição vai se unificando para chutar o alcaide do Paço Municipal *** Em Ji-Paraná, o prefeito Marcito Pinto
ainda não confirmou seu projeto de reeleição *** No entanto, com o prestígio
recuperado com inumeras obras em andamento tem sido conclamado pelas bases a
definir desde já sua presença na peleja ***
Em Jipa não existe segundo turno, quanto mais candidatos na eleição, mais fragmentada
ficará a oposição na capital da BR.
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