Domingo, 1 de maio de 2016 - 07h53
A contagem regressiva
Já correndo a contagem regressiva para afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) o brasileiro aguarda com ansiedade a mudança e os possíveis reflexos – que sejam benfazejos – para a situação do país. O impeachment já é considerado favas contadas tanto na base governista, como na coalizão oposicionista e os dois lados já se prepararam para um novo cenário na política nacional.
Sem base no Congresso Nacional, a presidente Dilma Rousseff já não tem mais o que fazer. Não existe mais governabilidade e o País esta a deriva, como uma nau enfrentando uma tormenta em mar aberto. Padece com a educação, a saúde esta um caos, a segurança pública em colapso, o desemprego atingindo taxas jamais vistas, etc, etc.
Nos municípios, já próximos das convenções municipais que vão definir os candidatos a prefeitos, vices e vereadores, a expectativa da classe política é para um desfecho rápido da situação no Congresso, para ver quem é quem (oposição e situação), e finalmente começarem as definições dos postulantes a cargos eletivos.
Por fim, não vejo motivos para esperar grandes rupturas em favor da moralidade e dos bons costumes. Mas o impeachment pode ser um começo de uma baita faxina. E Temer, Renan e Cunha que aguardem...
No batente
De volta ao batente depois de um mês de férias corri trecho nos bairros para auscultar a musculatura dos possíveis candidatos a prefeitura na capital. Na primeira sondagem constatei um primeiro pelotão com Mariana Carvalho (PSDB), Mauro Nazif (PSB), Lindomar Garçon (PRB), Roberto Sobrinho (PT), Leo Moraes (PTB) e Ribamar Araujo (PR). È pleito para dois turnos.
Correção de rumos
O PMDB de Porto Velho esta corrigindo uma grave falha de pleitos anteriores nas disputas locais: o divisionismo em torno de seu próprio candidato. Com Willians Pimentel a coisa pode ser diferente pois a articulação já atraiu até Jose Augusto, diga-sede passagem atraiçoado pela legenda na eleição passada. Outros antigos militantes também estão sendo incorporados á campanha.
Périplo de Sobrinho
O ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) abriu na semana passada um périplo pelos meios de comunicação da capital para dar mais visibilidade a sua volta. Nesta segunda feira fará uma visita ao Diário da Amazônia para anunciar a disposição em disputar o Palácio Tancredo Neves onde foi inquilino em duas oportunidades. O cara é corajoso: O PT vivencia seu pior momento e deve ficar órfão de Dilma.
Aparando arestas
Visando seu projeto de reeleição, o prefeito Mauro Nazif (PSB) vai aparando as arestas e afastando dos cargos peças desgastadas e impopulares na sua gestão. Primeiro foi Mário Medeiros, da pasta da Administração, acusado de lambanças e empurrado para disputar uma cadeira a Câmara de Vereadores. E na sexta-feira o lambão Carlos Gutemberg, da Semtran, o popular Guti.
Nova tarifa
Por falar no prefeito Mauro Nazif (PSB (que vinha reduzindo o elevado percentual de rejeição em alguns bairros da cidade) com a nova tarifa de transportes coletivos – seja qual o valor estipulado acima de R$ 3,00 – terá uma nova chuva de pedradas na sua gestão mesmo com quatro anos sem aumento. Os tempos são bicudos, estamos em crise e a classe trabalhadora será a mais atingida.
Via Direta
*** Neste 1º de maio a classe trabalhadora não vê o que comemorar *** Em Rondônia, as autoridades dizem que esta tudo bem, a situação do estado é a melhor possível, mas a população vê os indicativos da saúde no fundo do poço e a segurança pública e o desemprego se agravando ***
Se tornar o maior papagaio de pirata do País foi muito ruim para Garçon (PRB) que mira o lugar dos Nazifs. Despencou *** Ivo Cassol ora esta com Ribamar, ora com Amado Rahal. Alguém vai levar um pé...
.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu