Sexta-feira, 15 de novembro de 2013 - 18h33
Sonhos enterrados
A decisão da presidenta Dilma Roussef em vetar a criação de novos municípios no país causou grande revolta nas localidades de Extrema, na Ponta da Abunã rondoniense, e em Tarilândia, encravado na região da Bacia Leiteira. Trata-se de uma luta de quase 30 anos em ambos os distritos que reuniam todas as condições necessárias, seja em termos demográficos ou até de infra-estrutura para alcançar a autonomia.
Sabe-se que nos estados do Sudeste e Sul do país existem dezenas de municípios com população inferior a 6 mil habitantes, regra imposta para a região Norte. Os casos rondonienses, cujas populações ultrapassam mais de 10 mil habitantes, mereciam um tratamento especial.
O projeto vetado pela União volta ao Congresso Nacional, mas como se trata de matéria que legisla sobre questão financeira, dificilmente agora, num cenário de penúria da União, será aprovado com veto aposto. Mesmo porque nosso governo federal enfrenta um rombo bilionário no orçamento e obras importantes para Rondônia como a ponte binacional de Guajará Mirim já foram para as cucuias, Desconfia-se que a outra ponte - para o Acre – e a dragagem do rio Madeira também virem brisa. É lamentável.
Sem meios
Mesmo sem uma coalizão e resumido ao PSDC, o deputado estadual Neodi Carlos, ex-presidente da Assembléia Legislativa continua sua maratona de visitas pelo interior do estado buscando viabilizar sua candidatura ao governo de Rondônia. Isolado pelo grupo político liderado pelo ex-governador Ivo Cassol, Neodi mais a frente se verá obrigado a reformular seu projeto para 2014.
Esfarrapadas
A convocação de traficantes e estelionatários presos para depor na Assembléia Legislativa é a polêmica da próxima semana. No depoimento da irmã da deputada Ana Calamity, o que se viu foram desculpas para lá de esfarrapadas para justificar a venda do mandato para o crime organizado. A deputada foi alvo de protesto da bandidagem por não cumprir o combinado. Algo inusitado, coisa de louco!
Minirreforma
Os parlamentares brasileiros afrouxaram a legislação eleitoral reduzindo penalidades ampliando facilidades. Várias punições foram abrandadas e tantas proibições extintas. Como a necessidade faz o sapo pular, com as novas regras deputados e senadores vão para a reeleição mais otimistas e ainda querem que as coisas passam a valer ainda nas eleições de 2014.
Os vilões
A União anunciou que vai punir os estados que afrouxaram a fiscalização ambiental na Amazônia. Atualmente os estados visados são o Mato Grosso, o novo campeão nacional de produção de grãos e o Pará, onde continuam brotando cidades na selva, como em Rondônia nas décadas de 70 e 80. Rondônia há poucos anos deixou o titulo de líder de queimadas passando a “honraria” aos seus vizinhos.
Olho gordo
O olho gordo em Porto Velho tem sido uma baita armadilha desde os tempos gloriosos do garimpo quando todo mundo se atirou ao Rio Madeira e deu no que deu: muita gente faliu. Com o auge da construção das usinas, um mundaréu de empreendedores se voltou a construir estâncias (o significado desta palavra na Amazônia é de conjunto de kitinets), restaurantes e hotéis. Muitos ferrados, agora, estão passando os negócios adiante.
Dinheiro sumiu
Na capital se pergunta porque o dinheiro sumiu se os servidores e os funcionários das usinas estão sendo pagos – entre tantas empresas terceirizadas - rigorosamente em dia. A primeira explicação, é que os fornecedores das esferas estadual e municipal – muitas empreiteiras – estão recebendo com atraso ou estão com suas obras bloqueadas pela justiça.
Efeito cascata
No caso do governo estadual, o mandarim Confúcio Moura teve que fazer uma escolha: ou pagava o funcionalismo, ou as empreiteiras e fornecedores. Optou pelos funcionários diante da necessidade de manter a máquina funcionando. Mesmo assim, o efeito cascata está pegando, já que tantas construtoras no âmbito municipal também tiveram suas obras paralisadas por irregularidades e tantos funcionários demitidos.
Via Direta
*** Já concluído, o Complexo da Mullher, no bairro da Embratel poderá ser inaugurado em dezembro na capital *** As obras foram bancadas como contrapartida na Usina de Santo Antônio *** Os conflitos pela terra voltaram a causar disputas sangrentas no interior de Rondônia. É a treva.
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