Segunda-feira, 19 de agosto de 2019 - 10h44
Segundo essa teoria, a cortina de fumaça
das distrações “ideológicas” se baseia em um antagonismo entre dois bandos criminosos
inexistentes. De um lado, preservacionistas “do Mal” querendo a Amazônia
intocada como poupança aos países ricos. De outro, “malvados” ruralistas
derrubando árvores para abrir infinitas pastagens e trocar a biodiversidade
pela soja.
Pela fumaça se chegará à origem do
fogo. Os supostos inimigos não existem – são fantasias maliciosas criadas para desunir
os brasileiros e facilitar a imediata entrega dos nossos recursos naturais aos
verdadeiros interesses (concorrentes?) que pretendem se aproveitar do antagonismo
irreal. Tais interesses exploram a polarização e pretendem o caos institucional
usando os efeitos tóxicos de uma campanha eleitoral ilegítima. Viciada pelos vultosos
recursos dados a envolvidos no saque aos cofres públicos, ela foi contaminada de
vez pelo descontrolado disparo de fake news e guerrilha robótica impune nas
redes sociais.
A fumaceira da falsa batalha entre
“ecologistas do Mal” e “ruralistas malvados”, serve para atacar o inimigo real
dos concorrentes: o agronegócio, verdadeiro campeão da economia brasileira. Se
ninguém atrapalhar, ele poderá explorar a biodiversidade com sustentabilidade,
e tecnologia, recriando a indústria e tirando o país do atraso.
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Blocos em formação
Quatro grandes blocos vão se formando
para a disputa da prefeitura de Porto Velho no ano que vem. O primeiro bloco é
de sustentação da campanha a reeleição do prefeito Hildon Chaves, liderado pelo
PSDB, juntando PRB, PR, PP. Outras legendas ainda podem se alinhar nesta
configuração já que estão representadas no atual secretariado do alcaide.
Podemos na parada
Um segundo bloco esta se formando
para catapultar o projeto do deputado federal Leo Moraes, que tem o controle do
Podemos. É considerado o favorito na largada sucessória e deve contar com o
apoio do MDB por conta do interesse do casal Raupp eleger o futuro prefeito e
com isto Marinha Raupp assumir a cadeira de Leo Moraes na Câmara Federal.
Onda Bolsonaro
Levantando a bandeira do
presidente Jair Bolsonaro e do governador Marcos Rocha, o PSL esta ensaiando a
candidatura a prefeito na capital do deputado estadual Eyder Brasil. Uma
composição que já esta atraindo siglas que acreditam que a onda Bolsonaro chega
ao ano que vem ainda forte e em condições de eleger “postes” como ocorreu no
pleito do ano passado.
Aliança se formando
Ainda engatinhando, o quarto bloco,
pode juntar no mesmo balaio o PSB de Mauro Nazif, o PDT de Mário Jorge, o
Solidariedade do Ex-governador Daniel Pereira, a Democracia Cristã de Edgar do
Boi. Neste caso, o nome em melhores condições no ano que vem (Pereirinha ou
Nazif?) assumiria a condição de candidato a prefeito e os outros demais partidos
em consenso indicariam o vice.
Os independentes
Juntando-se a estes blocos, outras
possiveis candidaturas independentes podem ser relatadas para a jornada 2020:
Vinicius Miguel, ex-Novo, Herminio Coelho (Partido Verde), Wanderlei Oriani
(Democratas), vereadora Elis Regina (PC do B), deputado estadual Aécio da TV
(PP), Pimenta de Rondônia (PSOL) entre outros nomes menos votados. As coisas
vão esquentando aos poucos.
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Via Direta
*** Agora sem coligações para vereador, os partidos já estão filiando,
com o direito de lançar 32 candidatos à vereança em Porto Velho para o pleito
de 2020 *** No interior do estado,
alguns prefeitos vão enfrentar oposição forte, com coalizões vitaminadas, casos
de Marcito Pinto (PDT) em Ji-Paraná, Thiago Flores (Podemos) em Ariquemes,
Eduardo Japonês (PV) em Vilhena ***
Ocorre que os postulantes oposicionistas estão se unindo para chutar os
alcaides dos seus respectivos poleiros.
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