Sexta-feira, 29 de maio de 2020 - 20h19
A décima eleição
Desde que Rondônia virou estado em meados dos
anos 80 foram nove eleições a prefeito em Porto Velho, cidade que foi mantida
como capital pela carta magna estadual. No final deste ano será a décima a prefeito.
Em 1985 foi eleito o goiano Jerônimo Santana (MDB), em 1988 o amazonense Chiquilito Erse (PFL), em 1992 o
goiano José Guedes (PSDB), em 96, Chiquilito Erse (PDT) com seu vice Camurça assumindo dois
anos depois até o final do mandato, em 2000 eleito o rondoniense Carlinhos
Camurça, em 2004 o paulista Roberto Sobrinho
(PT) em 2008 reeleito Roberto Sobrinho (PT), em 2012 o carioca Mauro Nazif
(PSB), em 2016 o pernambucano Hildon Chaves (PSDB).
Com cerca de 530 mil habitantes, Porto Velho
vai a sua décima eleição a prefeito neste ano de 2020, com um eleitorado que se
aproxima dos 320 mil eleitores. Em pleitos que grandes favoritos tombaram a partir da ascensão do petista Roberto
Sobrinho em 2004, temos os exemplos bem claros – Leoni perdeu para Carlinhos,
Nazif apanhou de Sobrinho em 2004, mas fez vira-vira em cima de Garçom em 2012.
O que dizer da baita virada de Hildon Chaves sobre o favorito Leo Moraes em
2016?
Existe uma sina para os favoritos desde as décadas
passadas em Porto Velho. Lideram, chegam ao segundo turno e então levam pau. Na
eleição da pandemia, que deve mudar de outubro para dezembro até agora as candidaturas
sequer estão definidas. Pela legislação eleitoral as convenções partidárias
seriam realizadas em julho prolongando-se até meados de agosto. Sabe-se lá o
que será programado agora com a pandemia
que se arrasta pesada nos lombos dos brasileiros, mas certamente será um pleito
bem diferente dos anteriores, predominando os debates pelas mídias sociais.
Neste domingo, dia 31, todas as homenagens ao
diretor presidente do Grupo SGC, Assis Gurgacz que completa 79 anos, mas segue
forte como um pinheiro das araucárias. Foi um dos principais responsáveis pela
criação do estado de Rondônia, já que foi a partir da grande migração dos
colonos do sul do país, transportados pela Eucatur, ainda nos anos 70, que
nossa população cresceu geometricamente conquistando as condições favoráveis para reivindicar a transformação do
território federal em estado.
O clã Gurgacz,
com Seu Assis e D.Nair, que fundou
União Cascavel em 1971, no Paraná, transformou a empresa numa das
maiores do Brasil no ramo ao lado da Itapemerim e Andorinha. Mas foi a partir
de Rondônia, onde o casal se instalou em meados dos anos 70, que a empresa
ganhou impulso chegando a vários estados e criando uma das linhas de transportes
de passageiros mais extensas do país, do Rio Grande do Sul até o caribe.
Parabéns ao seu Assis, vida longa e profícua.
Já confirmada pelas instâncias superiores, a
eleição a prefeito em Porto Velho tem alguns nomes com cotação alta, formando
um primeiro pelotão: 1- Leo Moraes (Podemos) Hildon Chaves (PSDB) 3-Mauro Nazif
(PSB) 4- Vinicius Miguel (Cidadania) 5-Cristiane (PP). Nem todos confirmam que
entram na peleja, mas estes tem sido os nomes mais citados por enquanto. Éé
claro que não se descartam também as surpresas que ocorrem a cada temporada.
Há
incendiários que procuram tumultuar o país promovendo manifestações
antidemocráticas. Tentam jogar um poder contra outro, pisotear a jurada
Constituição e causar ruídos entre os três níveis de governo na ainda
atabalhoada luta contra a Covid-19, o mal que abalou o mundo e ameaça a
civilização.
Ações dignas
Felizmente,
há também ações dignas, como três que se destacaram no final de maio. Uma, a operação
conjunta Amazônia Legal, para reprimir e apurar crimes de invasão de terras
públicas, posse ilegal de armas de fogo e desmatamento ilegal, sob a
responsabilidade do Ministério Público Federal, Exército, Ibama, Polícia
Federal e Instituto Chico Mendes. É um contraponto à prevaricação, para que não
vire regra.
Via Direta
*** Inteligente ação do Greenpeace, que
para se penitenciar de alguns exageros do qual é acusado, aproveitou o
confinamento dos jovens e a predileção deles por jogos eletrônicos para
apresentar a Streamers Em Extinção, criada para arrecadar recursos ao esforço
de conservação da Amazônia *** Inegavelmente promissora é a iniciativa da Embrapa de
discutir com autoridades de Rondônia e Acre os rumos do café na região *** Na rua, no trabalho, na quarentena, no
clima árido ou nas áreas geladas, é dispensável dizer o quanto um café faz bem.
O café da Amazônia, aliás, faz melhor *** Menos agitação e mais ações de
consenso e unidade também farão melhor ao Brasil *** Porto Velho não fez o dever de casa no combate ao coronavirus e as
restrições ao comércio continuam. É coisa de louco, choro e ranger de dentes!
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
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