Sábado, 25 de abril de 2020 - 08h29
A difícil repatriação
A
pandemia do novo coronavirus em todo
mundo colocou em evidência a situação de milhares de brasileiros que estavam
viajando para a Europa, países asiáticos, Oceania e outros tantos recantos do
mundo que foram repatriados de avião. Outros tantos ainda estão à espera de retornar
país, muitos ainda na África do Sul, por exemplo.
No
entanto a situação mais aflitiva de repatriação se relaciona aos acadêmicos de
medicina de Rondônia instalados nas universidades da Bolívia, Paraguai e Argentina,
ao todo mais de 20 mil. Grande parte já foi transferida para solo brasileiro e,
em alguns casos em caravanas de ônibus percorrendo até 5 mil quilômetros, a partir
da Argentina e do Paraguai. Os rondonienses repatriados da Bolívia vieram na
sua maioria a partir do Mato Grosso, também enfrentando percursos quilométricos
de distâncias.
Com
o elevado custo das faculdades de medicina no Brasil, geradas pela carga de
impostos brutal existente, nossos jovens se veem obrigados a buscar formação
nos Países vizinhos. A cada ano tem aumentado o número de acadêmicos na Bolívia,
Argentina e Paraguai. Os pais reclamam que não conseguem manter os filhos em
faculdades brasileiras, no caso de Porto Velho mesmo com mensalidades beirando
R$ 8 mil, todas estão lotadas e centenas de vestibulandos de outros estados tem
procurado Rondônia, já que em estados mais tradicionais a disputa nos cursos de
medicina chega atingir até 100 candidatos
por vaga.
A
pandemia colocou esta situação dos acadêmicos brasileiros em outros países em
evidência e assim como houve a difícil e custosa repatriação estes brasileiros,
quando a situação da pandemia amenizar
os estudantes vão precisar de apoio para voltar as suas faculdades nos países
vizinhos. .
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Terra legal
É
uma situação paradoxal que o Programa Terra Legal, iniciado em 2009 sob
aplausos e a confiança geral de que seria a resposta definitiva para os
sangrentos conflitos pela posse da terra na Amazônia, esbarre, uma década
depois, na decepção de enfrentar diversas acusações de ilegalidades apanhadas
pelo crivo do Tribunal de Contas da União. Só em Rondônia são mais de 100 mil propriedades
a espera de titulação.
Plano de ação
A
rigor, é uma decepção que se subdivide em várias outras decepções, começando
pela falta de providências para a recuperação de áreas irregularmente ocupadas.
O TCU deu quatro meses para que o Incra e o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento apresentem um plano de ação, detalhando providências,
responsáveis e prazos. Serão 120 dias para fazer o que não foi feito com
cuidado em 120 meses.
Atrasos e recuos
A
função do amanhã é deixar o ontem para trás. Quando Stefan Zweig publicou o livro
“Brasil, país do futuro”, em 1941, não imaginava um amanhã de atrasos e recuos.
O Programa Terra Legal, depois dos puxões de orelhas aplicados pela ministra
Ana Arraes, do TCU, precisará evitar as ilegalidades para ter um futuro melhor
que seu controverso passado. A legalização das
propriedades rurais é um grande desafio.
Tonhão II
Situado
ao lado do Cemitério Santo Antônio, conhecido como “Tonhão” na capital, foi
aberta pela municipalidade de Porto Velho
uma área para reforçar a capacidade de sepultamentos na capital devido ao
coronavirus, já alcunhadoade Tonhão II por populares. Ocorre que a região está
perigosamente próxima ao Rio Madeira e igarapés e até das proximidades de uma
fonte de água mineral muito conhecida na região amazônica.
A fiscalização
A
advocacia Geral da União-AGU sorteou recentemente 60 municípios no País para fiscalizar
a aplicação dos recursos federais. Destes, 10 municípios na região amazônica.
Com a pandemia do coronavirus não se tem notícias da chegada dos técnicos para
cá. Em Rondônia o município “felizardo” para fiscalização foi Campo Novo de
Rondônia que se foi fiscalizado ficou quietinho da silva, pois na quase totalidade
das fiscalizações os alcaides são autuados.
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Via Direta
*** Aumenta a preocupação do
funcionalismo estadual quanto ao recuo da arrecadação em Rondônia e o reflexo
desta situação quanto ao próximo pagamento dos servidores *** Até agora o governador
Marcos Rocha, economizando até para o cafezinho tem conseguido, mesmo com a pandemia
do coronavirus manter em dia os salários do funcionalismo *** Da mesma forma o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves tem se
revelado um baita gestor no que se refere ao quadro dos servidores públicos com
o pagamento rigorosamente em dia *** A grande verdade é que a situação
exige austeridade de todos os poderes, já que todo mundo está no mesmo barco *** Até as feiras livres de Porto Velho, antigamente bem movimentadas
estão caídas pelas tabelas *** Na feira realizada no bairro Liberdade, na
Av. Rafael Vaz e Silva as queixas tem sido grandes *** É todo comércio urrando e clamando pela liberalização geral
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