Segunda-feira, 20 de julho de 2020 - 11h02
Era
barulho demais para o Congresso ficar de fora das discussões. Quando mais o
governo dava de ombros para as críticas à devastação da Amazônia, atribuindo-as
a “gafanhotos verdes”, veio o golpe do dinheiro: alguns dos mais importantes e
influentes fundos internacionais de investimento encaminharam uma carta às
embaixadas brasileiras no Japão, EUA e países da Europa manifestando
preocupação com o desmatamento.
A costumeira
alegação de que no exterior todos são desinformados e conspiram contra o Brasil
cai por terra no caso dos investidores: eles possuem informações que até a média
dos brasileiros desconhece e não querem prejudicar o Brasil. Ao contrário,
querem ansiosamente investir aqui.
Além
dos investidores, o agronegócio brasileiro se queixa dos “gafanhotos marrons”
internos, que cometendo crimes na Amazônia prejudicam o Brasil já lá fora. Para
os produtores rurais, se há conspiração, ela parte dos concorrentes
estrangeiros, que se aproveitam das debilidades do governo brasileiro para
atacar nossos interesses nos mercados em que competimos.
Seria
só questão de tempo que o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, chefe
do Conselhão da Amazônia, fosse chamado ao Senado para detalhar o plano contra o
desmatamento. Com sorte, a explicação será dada quando houver um plano, porque tudo
continua ainda muito incerto.
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A retomada
É oportuna
a retomada da dragagem do Rio Madeira, já que entramos num período de estiagem
severa causando prejuízos a navegação neste importante corredor de exportação
de grãos do Norte do País. O Madeirão está descendo rapidamente expondo os
pedrais e isto facilita os trabalhos do Dnitt na retirada dos sedimentos do rio já bastante
assoreado. Em algumas regiões entre Rondônia e o Amazonas já despontam grandes “areiões”.
Opções no MDB
O
MDB, que não tem boa tradição de vitórias a prefeitura de Porto Velho – só
elegeu Jerônimo Santana em 1985 tendo Tomas Correia de vice – começa o processo
de escolha do seu candidato ao prefeito ao Paço Municipal na capital com dois nomes:
o ex-presidente do Tribunal de Justiça Walter Waltemberg e o ex-secretário da
Saúde Willians “Nero” Pimentel, este último com bom desempenho nos debates e
nas urnas na eleição passada.
Punhal da traição
No
embate pela candidatura majoritária no
MDB, Pimentel só deixará de ser candidato se não quiser ou para negociar ser
vice de algum outro postulante de ponta como o partido costumeiramente faz.
Depois que apunhalou seu antigo benfeitor, Valdir Raupp, optando pelo guarda-chuva
de Confúcio, ele ganhou prestigio – juntamente com Emerson do Aquarius – com o
novo chefe se tornando seu principal assessor.
Com Ruy
A
base pedetista fechou com seu quadro mais tradicional, um dos fundadores do
PDT, que foi ligado ao grande ideólogo Leonel Brizola. Falo do advogado Ruy
Parra Motta. Os pedetistas bateram o martelo para candidatura própria visando
fortalecer a sua nominata de postulantes a vereança que tem a vereadora Ada
Dantas seu nome de ponteira. A tese de alianças pode ser aceita desde que o PDT
tenha a cabeça de chapa.
A reeleição
A
maioria dos prefeitos rondonienses com projeto de eleição preferiu ficar lado
dos comerciantes e empresários, pugnando pela abertura geral dos estabelecimentos
em seus municípios. Cidades que tomaram esta opção em abrir tudo no Brasil, Itália,
China, Espanha ou Japão sofreram as consequências de uma segunda onda. Em
Rondônia com o abre-fecha do comércio a primeira onda vai se prolongando.
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Via Direta
*** Em Porto Velho, o PT está perdendo
para o PC do B um dos seus esteios, quadros do LGTB *** Os comunistas estão
lançando vários candidatos pelo segmento nesta temporada atraídos pelo
dirigente Batista Pantera que é candidato a vice-prefeito *** Impressiona o avanço do coronavírus em duas pequenas cidades de Rondônia: Candeias do Jamari, que é cidade
satélite de Porto Velho, e São Miguel no Vale do Guaporé *** Com tradição
de cassações e afastamentos de prefeitos, Rolim de Moura, Pimenta Bueno e
Vilhena vivenciam mais um momento de idas e vindas na justiça *** Desta vez em Rolim de Moura que tinha
eleição complementar marcada para o dia 23 mas com a justiça voltando atrás
permitindo a presença do prefeito Luizão do Trento até o final do seu mandato ***
Nos últimos anos muitos municípios rondonienses vivenciam instabilidade
política administrativa.
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