Sábado, 13 de outubro de 2018 - 21h01
“A fronteira é nossa”. Essa apropriação de dísticos nacionalistas como “O petróleo é nosso” e “A Amazônia é nossa”, assinada em pichação de tapume em Tabatinga (AM) pela FDN (Família do Norte), serve como aviso para a gravidade da expansão do narcotráfico, o alcance de seus tentáculos no controle da fronteira terrestre.
Ironicamente, enquanto nas eleições os candidatos escondem suas siglas e compromissos partidários e se identificam por um número, o “Estado” do tráfico é disputado por facções que escondem seus líderes, mas apregoam farta e abertamente suas siglas: além da FDN, disputam as rotas principais do comércio das drogas, identificações mais ou menos conhecidas, como PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho), ADA, TCP, GDE ou PGC. Inclusive com coligações.
Além das questões legais, administrativas, econômicas, sanitárias ou morais que se desdobram da situação criada na Amazônia e que interessa a todo o país, já que a droga colombiana entra pela fronteira e chega ao “consumidor” por uma ampla rede de comércio, cresce o impacto da questão política: quem deveria proclamar que “a fronteira é nossa” é o Estado soberano, com ações à altura de suas obrigações.
Pena alternativa
O ex-governador Ivo Cassol (PP) não se fez de rogado em atender a imprensa no cumprimento de sua pena alternativa no Corpo de Bombeiros em Rolim de Moura. Fez questão de acentuar que vai trabalhar acima da cota de horas estipulada pela justiça, enquanto busca recursos nas instâncias superiores para reverter sua situação. Ele trabalha na área que gosta, na esfera administrativa.
As fronteiras
Tenho acompanhado a atenção dedicada pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) com a questão das fronteiras tomadas pelo narcotráfico e contrabando de armas pesadas. Até agora discorreu sobre seus planos sobre as divisas com os estados do sul com o Paraguai. No entanto, uma das maiores rotas desguarnecidas do narcotráfico atualmente é a Amazônia. Ajuda aí, Bolsonaro.
Efeito manada
A duas semanas do segundo turno da eleição rondoniense, o coronel Marcos Rocha (PSL) já vai se distanciando do seu oponente Expedito Junior (PSDB), filhote político de Aécio Neves. Também desmentiram que Marcos Rogério será coordenador da campanha do presidenciável no estado. Os tucanos buscam desesperadamente uma “bala de prata” para acertar as asas do coronel candidato, mas até agora necas.
Barões da soja
Após duas décadas de plantio da soja, já surgem os primeiros barões da oleaginosa em Rondônia, principalmente oriundos do Cone Sul rondoniense. A soja se espalha pelo Vale do Jamari, atinge a região da 429, no Médio Guaporé projetando grande crescimento para os próximos anos também na região de Porto Velho com grandes reflexos econômicos para o estado que vais e firmando com o agronegócio.
MDB afundou
O MDB afundou de vez em Rondônia. Perdeu senador, deputado federal e pelo menos três cadeiras na Assembleia Legislativa. Também ficará sem governador, já que Confúcio renunciou para disputar o Senado e Maurão de Carvalho não conseguiu sequer chegar ao segundo turno do pleito deste ano. Não bastasse, os Raupps vão perder o controle do partido para os eleitos Confúcio e Lucio Mosquini.
Via Direta
*** Com a criminalidade tomando conta também no campo aumentou geometricamente os anúncios de vendas de propriedades rurais em algumas regiões de Rondônia *** A maioria dos comunicadores que disputou cargos eletivos nesta temporada saiu chamuscada das urnas em Rondônia *** O PT de Rondônia se resumiu a eleição de um deputado estadual em outubro. O partido vem em queda livre nos últimos pleitos *** Mas até quando as autoridades vão permitir as cracolândias se espalhando na capital?
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