Sexta-feira, 16 de setembro de 2011 - 06h02
Ecos de Lula
Se o falecido Odair Cordeiro, fundador do PT em Rondônia ainda estivesse conosco, neste plano terráqueo, inevitavelmente ficaria surpreso com aqueles tantos que largavam o porrete em Lula em anos passados, agora abanando a cauda para o ex-presidente. Foi o que rolou em larga escala, por ocasião da abertura da 5ª Feiron. Coisa de louco, né?
Na fronteira
Os governos estaduais do sul do país começam a instalar batalhões de fronteira para dar combate ao tráfico de drogas, contrabando de armas, etc. Uma boa dica para Rondônia, já que a fronteira do Vale do Guaporé (De Pimenteiras a Guajará) esta desguarnecida e tomada de traficantes e de tantos outros foras-da-lei.
Ele acampou!
Ano a ano os políticos ampliam a utilização dos meios de comunicações. Alguns chegaram ao exagero, como o ex-governador Ivo Cassol, quando no exercício do seu mandato no governo. Agora o exagerado é o atual prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho. O petista vive acampado nas emissoras de rádio e televisão.
Poleiro sujo
Nunca na história deste país um partido ficou com o poleiro tão sujo e desmoralizado como o PMDB. Se no plano nacional é o partido que mais ministros corruptos produziu, em Rondônia a coisa não poderia ser diferente, já que nos quadros da legenda existem inúmeros políticos condenados pelo desvio no erário.
Exemplos recentes
Em Rondônia existem exemplos recentes da falta de critérios do PMDB. E poleiro sujo significa promoção. O partido escalou para presidente do Diretório Municipal de Vilhena, o deputado federal Natan Donadon e para líder do governo Marcos Donadon. E vários ex-prefeitos do PMDB estão condenados por gestões perdulárias.
Indignação? Onde?
A indignação, a revolta, a honra e os brios feridos do PR duraram poucas semanas. O partido liderado pelo ex-ministro Alfredo Nascimento, aquele que levou um pé da presidente Dilma Roussef pelos desmandos ocorridos no Ministério dos Transportes e Dnitt já superou tudo e a legenda está de volta à base aliada. A sigla não quer perder as boquinhas...
Perdendo espaço
A necessidade faz o sapo pular. O PR apressou a volta para o ninho governista em vista do surgimento do PSD, de Gilberto Kassab, que já foi ao Palácio do Planalto abrir tratativas para o espaço da nova sigla. Com receio de perder os cargos que ainda mantém no governo federal, Nascimento e cia lamberam as feridas e voltaram rapidinho.
Ex-governadores
Nada passa na Assembléia Legislativa contra os ex-governadores. Angelim, Jerônimo, Piana, Raupp, Bianco e Ivo realmente mandam no pedaço. Nenhum foi penalizado com a perda das aposentadorias – só Cahulla que não recebe e já entrou na justiça para garantir seus direitos – e o projeto para reduzir a segurança dos mandarins também não passou.
Do Cotidiano
Rumo a Serra Pelada
A retomada do garimpo de Serra Pelada, no Pará, já desperta a cobiça de antigos garimpeiros rondonienses que estiveram naquela região na década de 1980. Alguns deles também participaram da epopéia do Rio Madeira, quando centenas de balsas e dragas poluíram com mercúrio o principal rio rondoniense.
“Não tenho mais idade para voltar, mas meus dois filhos estão indo para a região”, anuncia Everaldo Carmosiono Batista, 56 anos de idade. Ele também mergulhou nas águas barrentas do Madeirão e em 1998 chegou a contar com duas caminhonetes F 1000 e várias casas. Acabou perdendo quase tudo em 1990, um ano em que o ouro começou a rarear. “Nem a balsa consegui vender”, choraminga.
Da família de Dona Francisca Ozarina, que foi cozinheira nos garimpos do Rio Madeira e também em Curiópolis, o povoado criado por Serra Pelada, poucos se interessaram na nova fase do antigo garimpo. “Eles preferem ir para Altamira, trabalhar em Belo Monte” explica. Mas ela mesmo pretende retornar ao Pará, “onde casei e tive meus seis filhos”, conta.
Ponto de atração de trabalhadores de todo o país que migravam em busca de riqueza no início dos anos 1980, o garimpo de Serra Pelada, distrito do município de Curionópolis, no sul do Pará, começa a renascer.
Há mais de 30 anos, a exploração começou em um imenso buraco, aberto manualmente e interditado pelo governo federal em 1992 devido à falta de segurança. Agora, quase 20 anos após ser fechado, o garimpo se prepara para uma nova fase de exploração, prevista para se iniciar em 2012. Ao lado da cava onde muitos perderam a vida soterrados, uma nova mina, desta vez toda mecanizada, está em fase final de construção.
A nova estrutura faz renascer a fase de exploração na localidade, que chegou a ser considerada a mais farta em ouro do Brasil. A expectativa da empresa responsável pela nova exploração é de que ainda existam cerca de 50 toneladas de minério, entre ouro, paládio e platina, prontos para serem extraídos nos próximos dez anos.
O novo garimpo de Serra Pelada é resultado de uma parceria entre a Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) e a empresa de mineração Colossus, do Canadá.
Via Direta
*** Com greves na Unir e nos Correios, teremos um final de semana movimentado na capital *** Em caravana, os deputados estaduais desembarcam hoje em Ji-Paraná para mais uma assembléia itinerante *** As empresas que se dedicam a reforma de telhados esta faturando alto na capital com os últimos vendavais.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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