Quinta-feira, 30 de julho de 2020 - 11h06
É
um erro grave tratar as dúvidas e incertezas existentes sobre a Amazônia como se
fossem as medíocres discussões personalistas que dominam as polarizações.
Polarizar só faz bem aos extremistas, que anulam o centro democrático – nada a
ver com o Centrão, arranjo oportunista existente no Congresso – e rejeitam o
debate, pervertido em monólogos gritados.
Quem
se dispõe seriamente a debater saídas positivas para as dúvidas e incertezas
não pode desqualificar as informações acumuladas, os dados empíricos, os
estudos científicos e as opiniões divergentes. Na verdade, o primeiro ponto a
esclarecer depende da humildade dos interlocutores no reconhecimento de que a
Amazônia, em avaliação sinceríssima, é uma quase desconhecida para todos os que
falam muito sobre ela.
Não
importa se o debatedor é cientista, militar, político, ongueiro, índio,
banqueiro, investidor ou cliente. A floresta é tão grande, tão pouco monitorada
por mapas de alta precisão, tão avaliada por baixo e com um potencial tão desconhecido
que ninguém pode se afirmar dono de um conhecimento completo sobre a região. Todas
as certezas, a rigor, são duvidosas.
Sem
que os interlocutores tenham a humildade de reconhecer essa verdade dolorida, mas
concreta, o debate estará prejudicado e a gritaria vai continuar gerando
balbúrdia e incompreensões. Algo muito pequeno para uma floresta tão grande.
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Caindo fora?
Como
está desgastado este tal de “Centrão” – agrupamento de partidos que negociam vantagens
em troca de apoio político e envolvido em mutretagens – perante a opinião
pública. Por este motivo e outros como olhar para o próprio umbigo, o MDB e o
DEM caíram fora da aliança procurando
ares mais puros. No entanto é improvável que o MDB, que não é mais santo que os
partidos do Centrão e tampouco os Democratas acostumados a ficar as bordas do
poder em troca de benesses, deixem a base de apoio do presidente Bolsonaro
Nossa economia
Com
alguns indicativos econômicos se destacando graças ao desempenho das
exportações da agropecuária, Rondônia se mantém firme. O tigre amazônico nas
administrações de Ivo Cassol e Confúcio Moura, quando o estado teve grande índice de crescimento no
seu PIB já não é mais o mesmo, no entanto a carne e derivados, a soja, o
pescado, a mineração e a madeira mantém o estado de pé enquanto muitas outras
unidades da federação já estão berrando.
Os pagamentos
Em
Porto Velho, os comerciantes começam a comprovar os efeitos dos pagamentos dos
servidores da prefeitura de Porto Velho, Assembleia Legislativa no mês
trabalhado. E com isto esperam um mês de agosto radioso com o evento do Dia dos
Pais, de grande apelo para os lojistas. É a expectativa que se vê nos centros
comerciais da 7 de Setembro (Centro histórico), Amador dos Reis (Zona Leste) e
Jatuarana (Zona Sul), mas que pode ser revertida com o novo bloqueio anunciado
contra o coronavírus.
PSB em campo
O
PSB de Jesualdo Pires e Mauro Nazif entra em campo para a peleja do Palácio
Urupá, sede do governo municipal de Ji-Paraná, lançando a candidatura de Ary
Saraiva, um político em ascensão na BR.
Também em Jipa o atual prefeito Marcito Pinto (PDT) reforça suas paliçadas para seu projeto de
reeleição, que conta com o apoio do senador Acir Gurgacz, presidente estadual
do PDT e já costurando as primeiras alianças.
Almas penadas
No
Cemitério Santo Antônio, popularmente conhecido como “Tonhão” na capital
rondoniense, aumentaram as covas frescas para
abrigar novos contingentes de vítimas do coronavírus. Algumas almas
penadas padecem e urram em busca de conforto. Se pudessem cobrariam dos
políticos mais atenção no combate a pandemia. A cada liberação geral do
comércio centenas de novas vítimas, dezenas de novas covas. Até quando? Porto Velho
está se tornando o novo epicentro da peste na Amazônia.
Via Direta
*** Que a mulherada da capital evite
casar com pretendentes dos mega conjuntos habitacionais Orgulho do Madeira e
Viver Melhor ***
São verdadeiros ninhos de facções criminosas e da prática de violência contra
as mulheres em Porto Velho. Garantia de sofrimento e de peias diárias *** O promotor Heverton Aguiar, considerado
pelos petistas como um carrasco do ex-prefeito Roberto Sobrinho, garante que
ainda existe um longo caminho para que o ex-alcaide seja considerado inocente
das acusações que redundaram no seu afastamento da prefeitura de Porto Velho ***
Mas as recentes vitórias do ex-prefeito na justiça animaram a militância de Lula, absolvendo
seu líder *** Vamos acompanhar os próximos rounds, torcida brasileira!
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
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