Segunda-feira, 4 de julho de 2016 - 22h03
O limite de gastos
A gastança sem limites dos governadores – aliada a recessão - levou seus estados a uma crise sem precedentes e alguns deles pagando o funcionalismo em parcelas como são os casos do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Por isto a inclusão dos estados na PEC do teto de gastos é um ponto crucial para evitar a repetição da atual crise financeira nos governos estaduais que estão clamando por socorro da União.
O Ministro interino da Fazenda Henrique Meirelles observa que o crescimento das despesas dos estados tem seguido um rumo insustentável e a perdurar a situação muitos deles podem quebrar em poucos anos, mesmo com os acordos atuais que têm sido formalizados para amenizar a situação
Mesmo com a Lei de Responsabilidade Fiscal que foi projetada para conter abusos dos governadores e prefeitos a coisa desandou. Mais uma lei segue no Congresso Nacional agora, que é a PEC do Teto de Gastos, para tentar conter a sanha dos administradores que pensam mais nos próprios umbigos.
O feitiço...
Candidato a reeleição, o prefeito Mauro Nazif (PSB) nos últimos trinta dias anunciou uma montoeira de obras na capital e nos distritos, diga-se de passagem, algumas delas já em andamento. Foram dezenas de ordens de serviço assinadas e algumas obras paralisadas retomadas. Se tudo isto acontecer até outubro – o prazo é exíguo, apenas três meses – Nazif conseguirá reduzir a elevada taxa de rejeição e entrar no segundo turno com boas chances.
Contra o feiticeiro
No entanto, se o que não foi anunciado não aparecer – a oposição já guardou toda a lista de ordens de serviço – o alcaide ficará no bico do corvo. O feitiço poderá se voltar contra o feiticeiro e aí o seu projeto de reeleição acabará desabando morro a baixo. É o caso do feitiço se voltar contra o feiticeiro como já ocorreu em campanhas anteriores ao governo estadual e as prefeituras municipais.
Pé na estrada
Com as restrições da legislação eleitoral – desde a limitação de recursos ao reduzido horário gratuito de rádio e televisão - os novos candidatos a vereador de Porto Velho já estão com o pé na estrada. Fazem o trabalho corpo a corpo, e nem podem pedir o voto, só falar da pretensão de concorrer, como são os casos de Gordurinha no Bairro lagoinha e Nina Neves no jardim Uirapuru, ainda desconhecidos do eleitorado.
A competitividade
Com apenas um pequeno retrato na televisão fica difícil para quem está entrando na disputa levar vantagem contra aqueles que já estão no poder. Mesmo assim alguns dos novos em pelejas eleitorais já ganham terreno, como é o caso de Ocampo Fernandes. Mas os atuais 21 vereadores também têm a concorrência dos candidatos dos distritos, como Jacy-Paraná, União Bandeirantes e Extrema onde o eleitorado cresceu muito.
Eleições 2016
Largam na frente neste início de eleições municipais 2016 a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) em Porto Velho, o deputado estadual Adelino Folador (DEM) em Ariquemes, e o ex-prefeito Divino Cardoso (PTB) em Cacoal. No entanto nenhum confirmou o propósito de disputar o pleito e continuam catimbando o jogo e confundindo as pesquisas de intenções de votos.
Via Direta
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