Segunda-feira, 20 de abril de 2020 - 12h05
Incredulidade
e gargalhadas foram as reações imediatas a um plano do Pentágono feito em 2011
com instruções para resistir militarmente ao ataque de “hordas de zumbis”. A
Covid-19, transmitida por um vírus que se instala tão rapidamente quanto o
estado zumbi dos filmes, foi recebida sem preparação para enfrentar um mal tão
assustador. Quem não acredita em zumbis também não crê que uma gripezinha possa
ser tão ameaçadora.
Só que
zumbis existem, sim: mortos que se movem ao ser contaminados são vistos na
Amazônia, onde fungos tomam a vida de insetos e fazem as vítimas obedecer ao
seu instinto de se alimentar. Estudando o fenômeno, o pesquisador João de
Araújo descobriu na região 18 dos 27 fungos-zumbis catalogados e estima que há
cerca de 600 espécies por descobrir.
Quem
ridicularizou os militares americanos pelo excesso de zelo ao se prevenir para
um apocalipse zumbi agora lamenta que o presidente Donald Trump tenha relaxado com
ações preventivas e agora sua nação amarga uma crise sanitária e econômica sem
precedentes.
Quanto
à Amazônia, tomar cuidado para que suas riquezas parem de ser roubadas e
destruídas é a preparação mínima necessária. Nesse sentido, apoiar as boas intenções
do Conselho da Amazônia é melhor que desanimar e entregar tudo, não ainda a
zumbis ou extraterrestres, mas a criminosos também sem alma.
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Fora do controle
A
impressão que se tem é que o complexo habitacional Orgulho do Madeira, o maior
de Rondônia, situado na Zona Leste de Porto Velho, saiu do controle das
autoridades de segurança. O domínio agora é das facções do crime organizado que
disputam aquele território a balas tornando todo seu entorno num banho de
sangue. Já tem casos de famílias expulsas daquele conjunto para os mafiosos revender os
imóveis. Igualzinho como ocorre nos grandes centros.
As demissões
As
informações sobre o desemprego em Porto Velho dão conta de um substancial
aumento nos últimos dias por conta da pandemia do coronavírus. As demissões
proliferam nos principais centros comerciais. Avenidas importantes do centro
histórico como a Carlos Gomes e a Sete
de Setembro, já estão com dezenas de pontos comerciais fechados e tantos outros
fechando. O Mesmo ocorre na avenida Calama nas regiões do São João Bosco e
Liberdade. Impressiona.
O afastamento
A recente demissão do ministro da Saúde
Mandetta marca o início do afastamento dos Democratas e do chamado “centrão” da
base do presidente Jair Bolsonaro. Mandetta também se torna numa grande opção para a direita, caso
o atual presidente Bolsonaro caia ladeira abaixo, para as eleições presidenciais
de 2022. Mandetta contrapõe Bolsonaro que
conta com forte apoio dos evangélicos, com uma poderosa sustentação católica em
todo o país.
Base rachada
A
base aliada bolsonarista rachou de vez no Congresso Nacional e nos estados.
Importantes governadores e prefeitos das capitais já falam em tom de oposição
ao governo que aí está. É aquela história, a batata do presidente Bolsonaro
começa a assar depois de tantos equívocos e até ciúmes de seus ministros. Paulo
Guedes (Economia) e Sérgio Moro (na justiça) baixaram a cabeça e ficaram, mas Mandetta não aceitou se agachar e caiu
fora.
Uma explosão
Existem
provas concretas que Rondônia e a capital do estado não estão levando a sério
as recomendações da Organização Mundial da Saúde para fazer frente a pandemia
da Coronavírus. Além de três festas realizadas nas últimas semanas, Rondônia é
o estado com um dos piores índices de isolamento social do País e está entre os
cinco piores. O resultado é que já rolando uma explosão de novos casos pois até
profissionais da saúde se envolveram no festerê de horrores.
Via Direta
*** Com a deputada Cássia dos Muletas,
agora são sete parlamentares estaduais enrascados com a justiça esperando resultados de recursos *** Alguns deles
poderão realmente perder os mandatos. Osa suplentes estão na torcida, preparando
as fatiotas e foguetório *** Pelos últimos
acontecimentos, como as festas ocorridas na capital e o baixo isolamento
social, morosidade no controle do porto, a capital pode sofrer as consequências
com a pandemia do coronavirus *** Os casos
da doença vem se multiplicando rapidamente ***E a violência familiar vem
subindo geometricamente com o isolamento social cobrado pelo Ministério da
Saúde e a OMS *** O pau está cantando entre
os casais e a falta de água para tomar banho e dar descarga nos banheiros virou
um sério problema em cidades com baixo índice de abastecimento de água encanada
como Porto Velho . É coisa de louco!
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