Quinta-feira, 30 de maio de 2019 - 11h42
Em meio à guerra comercial entre o
imprevisível Donald Trump e a China do metódico e rígido Xi Jinping, os
recentes ataques desfechados pelos EUA poderão ter como resposta oriental
restrições de acesso às terras raras, segundo especulação da revista russa Expert. Mercado mineral de metais com
97% de controle chinês, dos 3% restantes o Brasil participa com uma parcela
expressiva, que até pode aumentar se descobertas importantes na Bahia se
revelarem mais extensas.
As TRs se agigantam a medida que a
tecnologia progride. É um grupo de 17 metais de emprego valioso para fabricar modernos
equipamentos, feitos objetos do desejo pelo avanço científico. As TRs poderão ser
a saída chinesa para equilibrar a guerra, que se intensifica e parece dar razão
ao historiador grego Tucídides. Para ele, seria “inevitável” haver guerra entre
uma nação hegemônica e sua desafiante. Será desmentido?
Se a China ainda continuasse
controlada por japoneses ou ingleses, seriam eles a dispor da fenomenal reserva
de TRs que talvez venham a decidir a guerra. No futuro, a água e o conjunto da
biodiversidade amazônica terão um valor ainda maior que as TRs. Daí a
importância de não permitir que esse potencial seja controlado pelas aves de
rapina estrangeiras que querem controlar nossos recursos naturais. É hora de
provar que o Brasil está realmente “acima de tudo”.
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Nova Geni
Os partidos que formam o “Centrão”,
agrupamento com orientação direitista se transformaram em uma na nova “Geni”
brasileira. Alguns politícos já mostram claramente a intenção de se afastar da
coalizão que reúne ruralistas, bancada da bala, etc. Mas nem tudo que vem do
Centrão é ruim: as legendas aprovaram a redução de ministérios no governo
Bolsonaro.
Em ebulição
A região de fronteira com a Bolívia, especialmente Guajará Mirim, a Pérola do Mamoré, vivencia uma das piores
crises econômicas, padece com o tráfico de drogas, de combustíveis, contrabando
de cigarros e tráfico de armas destinado aos morros do Rio de Janeiro e Sudeste.
A Operação policial realizada recentemente mostrou que a situação por lá vem se
agravando.
Baita ruptura I
Acompanhando a excelente série de
reportagens de Montezuma Cruz sobre os ex-governadores rondonienses, no caso de
José Bianco, gostaria de fazer uma observação. Foi um governo de ruptura. Desde
os idos do território, empresários, comerciantes, profissionais liberais “fantasmavam”
mamando nas tetas do governo. Foram identificados até funcionários morando em
outros países. Era coisa de louco!
Baita ruptura II
O estado de Rondônia, naquela época, vitima
daquela situação terrível que vinha de longe, tinha entrado num buraco negro,
com quatro salários atrasados e mais o 13º. Aí vieram as demissões. No meio de centenas
de pilantras demitidos, existiram também injustiças. Mas alguém tinha que dar
este choque de gestão, mesmo sabendo que a reeleição estaria perdida. Coube
então a Bianco dançar com a mais feia do baile. Deixou um grande legado ao
sucessor.
Novo pedido
Para não serem acusados de
chantagistas, os vereadores oposicionistas em Porto Velho tem patrocinado a
terceiros pedidos de impeachments. Agora já se trata da quarta tentativa em
dois anos contra o prefeito Hildon Chaves. O novo pedido é de um morador de Jacareacanga,
no Pará, depois de morar alguns anos em Rondônia. O que Jacareacanga tem a ver?
Porque os vereadores não assumem que é coisa deles?
Via Direta
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local Lindomar Garçon quer eleger um aliado no seu curral eleitoral *** Tem até possíveis candidatos
considerados “paraquedistas” de Porto Velho na peleja.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
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O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu