Sábado, 14 de dezembro de 2019 - 09h46
Prevista
inicialmente para se realizar no Brasil, a 25ª Conferência das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (COP25) foi em seguida enxotada para o Chile, de onde
também acabou afugentada, até encontrar refúgio na Espanha.
A
Conferência foi expulsa da América por uma crise causada pelo desprezo às
políticas de Estado, avariadas pelas manias e preferências pessoais dos
governantes, parentes e aderentes. Evo Morales reconheceu não ter sido capaz de
atender às aspirações da classe média ascendente, que silencia e confia por
longo tempo, mas quando explode costuma pôr abaixo o que encontra.
Não
só a COP25 deveria estar se realizando no Brasil, onde há menos tumultos que na
própria Espanha atualmente, mas o mundo deveria estar de joelhos diante do
Brasil, vertendo lágrimas de gratidão e abrindo generosamente seus cofres para
reforçar os recursos destinados a salvar a humanidade do Apocalipse climático.
Por
incapacidade dos líderes brasileiros de sentir a importância do evento como ímã
para investimentos no país, o que se vê hoje não é o mundo de joelhos diante do
Brasil em agradecimento: é o Brasil de joelhos, tentando mendigar recursos que
antes desprezou. Ainda há tempo de salvar o mundo, mas é preciso autocrítica e
ação positiva. Prender bandidos reais sem fantasiar sobre vilões imaginários.
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A sonhada ponte
Não
será ainda neste Natal, como foi anunciado pelo Dnitt durante o ano, a inauguração
da ponte sobre o Rio Madeira na Ponta do Abunã. A coisa vai longe ainda. Faltam
recursos na ordem de R$ 23 milhões para a conclusão. Mais interessada na obra
do que Rondônia esta todo o estado do Acre mobilizado para obter os recursos:
governo estadual, Assembléia Legislativa, Bancada Federal e entidades representativas
estão na peleja.
Em Rondônia
Mesmo
localizada em Rondônia, a obra da ponte não mobiliza a classe política local.
Não se vê manifestação do governador Marcos Rocha (PSL), prefeito Hildon Chaves
(PSDB) Assembléia Legislativa e bancada federal visando à conclusão. Por este
motivo os acreanos terão mais méritos neste emprendimento do que os representantes
rondonienses. A necessidade faz o sapo pular e a ponte é mais útil para nosso
vizinho.
Sem dificuldades
Pulando
cirandinha com a Assembléia Legislativa, o governador Marcos Rocha (PSL) não
teve dificuldades para aprovar o orçamento 2020, fixado em aproximadamente R$
8,6 bilhões. Trabalhou bem na articulação política, na liberação de emendas e
já se mostra um gestor mais experiente no trato com as raposas. Encerra seu
primeiro ano de governo com louvor no campo político, pois conseguiu domesticar
um verdadeiro serpentário.
Inverno ajuda
Com
um inverno amazônico (nossa estação das chuvas) ainda incipiente o prefeito de
Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) segue um ritmo forte de ações de limpeza,
desobstrução dos canais, pavimentação, encascalhamento, reformas de escolas, creches
e recuperação de estradas vicinais. Um inverno atípico conspira a favor do
prefeito, tão judiado nos períodos por causa das alagações que tornam a capital
rondoniense num imenso igapó.
A mobilização
O
deputado federal Mauro Nazif (PSB) é o pré-candidato mais mobilizado para a disputa
da prefeitura de Porto Velho e seu ânimo esta redobrado com a possibilidade do
deputado federal Leo Moraes (Podemos) desistir da empreitada. Nos finais de
semana atende centenas de aliados no Diretório do PSB na capital e sua atuação
tem sido destacada no Congresso Nacional. Uma candidatura encorpando de novo
numa coalizão de nove partidos.
Via Direta
*** Em dezembro, dia sim e dia não, tivemos
operações da Polícia Federal em Rondônia para desbaratar organizações
criminosas. É coisa de louco *** Desta vez até a fantasmarada com suas rachadinhas
com os políticos foram alvo de investigações. É muito corrupto solto e
perambulando pelas ruas de Porto Velho ***
E no interior temos ex-prefeitos com culpas em cartórios trêmulos com a
possibilidade da casa cair. A CGU esta apertando os pilantras *** Com os
orçamentos já votados, as câmaras municipais e assembléias legislativas estão
entrando em recesso. Só falta o Congresso Nacional *** Com alterações climáticas significativas na Amazônia, o inverno
rondoniense (leia-se temporada e chuvas) ainda não começou para valer.
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