Quarta-feira, 15 de abril de 2020 - 11h01
A Operação Jagunço
Realizada no apogeu da migração
rondoniense, na década de 80, a Operação Jagunço, desencadeada pela Secretaria
de Segurança Pública do estado de Rondônia, lotou caminhões e ônibus de tantos
criminosos capturados nas cidades e na selva rondoniense. O Estado, recém-criado
contava com pouco mais de 500 mil
habitantes, população atual de Porto Velho e a bandidagem tinha tomado conta,
quando o governador da época, o coronel Jorge Teixeira decidiu organizar a
operação colocando a frente os delegados João Lucena Leal – tinha fama de durão
no Nordeste - e Walderedo Paiva, um prestigiado galã de cinema na Paraíba.
O
cenário da Rondônia dos anos 80 era de uma grande corrida ao garimpo de ouro em Porto Velho
com milhares de balsas instaladas ao longo do Rio Madeira até Guajará Mirim. No
Vale do Jamari, região de Ariquemes prosperava a mineração da cassiterita, no
interior do estado se projetava a
colonização dos módulos rurais com a chegada de milhares e milhares de migrantes
numa das maiores diásporas humanas ocorridas neste País.
Como
em tantas frentes de colonização, além dos parceleiros (colonos) que chegavam buscando
uma nova vida com a doação de áreas de terras pelo Incra, também vieram, como
ocorreu no velho oeste americano, centenas de foragidos, bandidos, de
assaltantes, latrocidas, traficantes, grileiros, pistoleiros com crimes por
encomenda, um quadro terrível, motivando a maior ação de caça a bandidagem no
estado de todos os tempos, a “Operação
Jagunço”.
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O calendário
Como
se sabe, o TSE manteve o calendário eleitoral para as eleições em outubro
decepcionando centenas de prefeitos e vereadores que pugnavam pela prorrogação
de seus mandatos. Mesmo com pressões de todos os lados, a justiça eleitoral
assegurou a data para a regularização dos títulos, que é até 6 de maio. Com um
olho na pandemia e outro no calendário eleitoral o TSE admite até a mudança da
data do pleito para dezembro.
As vereadoras
Das
quatro vereadoras de Porto Velho eleitas nas eleições de 2014 –Cristiane Lopes,
Elis Regina, Ada Dantas e Joelna Houder – uma delas está cotada para disputar a
prefeitura da capital, no caso de Cristiane e duas edis para vices. A se
confirmar estes projetos em andamentos a representação feminina da capital
poderá perder espaço nas eleições deste ano, mesmo com expressivo aumento do número
de postulantes.
A descoberta
Dentre
tantos fatos acontecidos na floresta amazônica, dois que não parecem ter relação
entre si chamaram há pouco a atenção do público. O primeiro, a descoberta de cinco
espécies de sapos ainda desconhecidas, uma delas raríssima, identificadas por
pesquisa conduzida por Elciomar Araújo, do Programa de Pós-Graduação da Rede
Bionorte. O segundo fato é a seca de igarapés, jamais considerada possível na
região do Quilombo Gurupá. “A natureza está secando”, segundo Alfredo Cunha, líder
da comunidade. Os sapos não vieram do nada nem surgiram por magia. Só ainda não
estavam oficialmente achados.
A explosão
A
explosão do coronavírus em Manaus, já com a saúde em colapso e recebendo
reforços de médicos e enfermeiros de outros estados, preocupa sensivelmente os
rondonienses que mantém estreitas relações com o estado vizinho. Mesmo com o
trafego aéreo controlado, com as viagens terrestres interrompidas em Humaitá, mas via fluvial o porto do Cai n’Água em Porto
Velho continua ativo e gerando riscos do aumento de casos da doença nestas
bandas. A coisa já está feia por aqui.
A destruição
A
ação do homem, por um lado, desvenda as belezas da floresta. Por outro, arrasa
e destrói. Logo, é preciso tanto incentivar a ciência para acelerar as
descobertas de mais riquezas para os povos da floresta quanto coibir o crime da
destruição que a mata e inviabiliza antes sequer de ser achadas. Lembrando que
a cada década a região perde milhares de hectares para o agronegócio com a
expansão das pastagens e plantações de soja. Onde vamos parar?
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Via Direta
*** Num país dividido politicamente e
onde o próprio presidente sabota as medidas de combate a pandemia do coronavírus é um milagre que as coisas não estejam no Brasil semelhantes a
patamares italianos, espanhóis e americanos *** Em Porto Velho pode-se dizer, exceto no episódio da morte de um taxista e as
festas realizadas por mauricinhos e patricinhas, que a saúde municipal e
estadual trabalham bem no combate a doença ***
Todo mundo prestando atenção ao coronavírus, mas existem muitas vítimas em
Rondônia de câncer. É uma verdadeira mortandade *** E a criminalidade desandou
de vez. Além dos roubos e assaltos, com o isolamento obrigatório, muitas
mulheres apanhando em casa *** Os traficantes
estão se engalfinhando pela disputa de território, resultando também em muita
violência e elevado número de mortos *** Tudo junto e misturado e Porto
Velho vai se transformando numa verdadeira
sucursal do inferno. Coisa de louco!
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