Quarta-feira, 31 de julho de 2019 - 13h30
Problemas antigos e novos,
conflitos crescentes, multiplicidade de leis e pouco interesse ou senso do
dever em cumpri-las fornecem um vasto material de análise – e preocupação – aos
juristas que participarão em outubro do 2º Simpósio Internacional sobre Gestão
Ambiental e Controle de Contas Públicas, organizado pelo TCE do Amazonas.
Os juristas e convidados especiais
que já confirmaram presença no evento estão certos em se preocupar. A
desobediência às leis vai das menores até ao descaso com tratados
internacionais, o que afeta negativamente a imagem do Brasil no exterior.
O dever maior de qualquer
autoridade civil ou militar é cumprir a Constituição e as demais leis, mas a
agenda político-instrucional parece voltada a não obedecer à legislação
vigente, intenção evidente na base de uma imensidão de propostas de emendas
constitucionais nos parlamentos.
Autoridades só podem ser
empossadas depois de jurar cumprir e defender as leis. Não cumpri-las condena à
perda de cargos por ato delituoso ou impatriótico. A intenção de desobedecer, que
transparece na profusão de propostas de emendas, medidas provisórias, decretos para
driblá-las, relaxamento com a fiscalização e uma onda de crimes ambientais, é
desafiadora.
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Sem Dnit
Enquanto Rondônia se transformou
num “sem Dnit”, sendo agora tutelado por Manaus, depois do último rombo, o
Acre esta se dando bem. Com recursos liberados de emendas parlamentares o
vizinho estado se transformou num canteiro de obras com a recuperação das
rodovias 364 e 317. Não faltam maquinas e carretas trabalhando e um generoso estoque
de 6 toneladas de concreto asfáltico.
Tudo dominado
A Assembléia Legislativa de
Rondônia e a Câmara de Vereadores de Porto Velho voltam aos trabalhos nos
próximos dias com uma característica marcante: ambas casas de leis operando
majoritariamente na sombra dos governantes. Tanto o governador Marcos Rocha
(PSL), como o prefeito Hildon Chaves (PSDB) contam com maioria. A oposição
mixou!
Facções regionais
A chacina ocorrida em Altamira, no
Pará, uma cidade que herdou milhares de trabalhadores de Porto Velho que trabalharam
nas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau e foram transferidos para a usina de
Belo Monte, coloca em evidência o surgimento de facções regionais em contraponto
as grandes organizações criminosas do Brasil, como o PCC e o Comando Vermelho.
A barbárie
Como em massacres anteriores, no
Paraná, São Paulo, Rondônia, no Nordeste e em Roraima, cabeças foram decepadas
e chutadas como bola de futebol. O governo brasileiro perdeu há muito tempo o
controle das penitenciárias atualmente comandadas pelos criminosos. Os presídios federais são apenas paliativos para segurar o boom das facções e
novas chacinas podem ocorrer a qualquer momento dentro deste cenário de terror.
Uma arrancada
O Solidariedade marcou evento
neste sábado para a posse da nova executiva estadual, que tem a frente o
ex-governador tampão Daniel Pereira, ex-PT e PSB. A solenidade será para
alavancar numa boa arrancada de Pereirinha para a disputa da prefeitura de
Porto Velho onde enfrentará nomes melhores postados, como os deputados federais Léo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB) e o próprio prefeito Hildon Chaves.
Via Direta
*** Os bancários rondonienses estão aflitos com o anuncio de ajustes e
demissões nas agências do Banco do Brasil e do Itau *** O Centro Histórico de Porto Velho, abandonado
pelas ultimas gestões municipais, ruge por melhorias e revitalização *** Tem políticos infiltrados no
contrabando de diamantes na região de Espigão do Oeste. Olho vivo. *** Ainda
temos muito que fazer com a regularização fundiária na capital rondoniense *** Só na Zona Leste ainda são quase 50 mil imoveis a espera de
titulação.
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