Sábado, 16 de junho de 2018 - 05h02
O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) teve o pior momento de sua gestão no inverno amazônico, o nosso período de chuvas. É uma estação em que todos os alcaides anteriores levaram pau e alguns mais ainda devido aos efeitos acumulados das enchentes periódicas que assolam a capital rondoniense.
Já temos um verão consistente e as obras estão aparecendo mostrando a recuperação da imagem do tucano. Já constatam obras de limpeza, encascalhamento e pavimentação em vários bairros e até as ações em parceria com as esferas federais como a conclusão dos viadutos ajudam a projetar o prefeito depois de tantos impropérios oposicionistas.
Porto Velho é um município de 520 mil habitantes, conforme a estimativa do IBGE no ano passado e com demandas que vão precisar décadas para a cidade entrar nos eixos. A gestão atual também trabalha na recuperação das estradas vicinais que foram danificadas no período das chuvas. É um período árduo pela frente e Hildon busca a todo custo alternativas para melhorar a saúde pública, um setor que virou seu grande desafio.
O Efeito Orloff
A qualidade da propaganda brasileira pode ser medida pela permanência de bordões publicitários como os criados pelo talentoso Jaques Lewkowicz, dentre os quais se destaca o Efeito Orloff: “Eu sou você amanhã”.
A semana começou com uma alarmante notícia vinda da África: os baobás estão morrendo em escala sem precedentes. Árvores que se mantiveram vivas por milênios agora sucumbem rapidamente, em ritmo invulgar, de acordo com estudo do naturalista Adrian Patrut. O suspeito imediato é o clima, com temperaturas mais altas e seca.
Sempre que se buscar uma imagem da flora representativa da África, a principal será sempre o baobá, por sua milenar permanência, acompanhando as gerações como testemunha de glórias e tragédias.
Constata-se que as florestas tendem a sofrer mais intensamente com as mudanças climáticas que outros biomas. A pergunta que salta imediatamente do cruzamento desses dois estudos antecipa uma forte ressaca: nossa floresta escapará ao Efeito Orloff dos baobás?
História recorrente
Os políticos rondonienses tem sido recorrentes em alianças equivocadas e na disputa de cargos eletivos majoritários (ao governo do estado) com as suas bases rachadas. Na atual jornada todos os prováveis postulantes ao Centro Administrativo padecem com o mesmo problema, a falta de unidade em suas coalizões. As vezes questionados seus próprios partidos.
Em campanhas anteriores foi possível perceber o quanto os problemas acima relacionados atingem postulações consideradas de ponta. Lembro o caso da poderosa aliança liderada por Chiquilito, a “Rondônia com Fé” em 94, que sucumbiu para Valdir Raupp. O próprio governador Raupp em seguida foi vitima de rachas na sua coalizão, possibilitando a ascensão de José Bianco em 98, que teve sua paliçada de sustentação rachada com a defecção de Cassol e Expedito Junior no pleito de 2002.
Anos mais tarde, em 2006, seria o rompimento da aliança de Cassol e Expedito Junior o principal motivo da primeira eleição de Confúcio Moura, reeleitos. Como a história é recorrente....
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