Quinta-feira, 2 de abril de 2020 - 12h32
Nem
sempre os recordistas de votos em Rondônia seguiram suas carreiras com
sucesso. Marcos Donadon, Zequinha Araújo
e Walter Araújo foram grandes pontuadores de votos a Assembleia legislativa em
ocasiões distintas e com o tempo desmoronaram politicamente. Marinha Raupp foi
a maior campeã de mandatos e de votos a Câmara dos Deputados e hoje não mais
figura na relação dos parlamentares do Congresso Nacional. Valdir Raupp, seu
esposo, foi recordista de votos ao Senado e no último pleito que disputou
perdeu o cargo.
Em
contrapartida, verdadeiros lanterninhas em disputas eleitorais acabaram se
tornando prefeitos e governadores em Rondônia. O vereador José Guedes, o menos
votado em 1982, acabou prefeito nomeado na capital, substituindo Sebastião
Valadares ao meio da década de 80. O que dizer do deputado estadual Ângelo
Angelin (MDB-Vilhena) que ganhou a cadeira de parlamentar numa recontagem de votos
em 82 com o cacoalense Joaquim Rocha e que acabou nomeado governador,
substituindo Teixeirão num mandato tampão em 1985?
É
possível dizer que os últimos serão os primeiros em Rondônia. Numa peleja a presidência
da Assembleia Legislativa, ainda nos anos 80, o deputado estadual Amizael Silva,
o menos votado do PDS desbancou o favorito Amir Lando (MDB), numa reviravolta
sensacional, onde até minutos antes da contagem dos votos, Lando era considerado
eleito. Ao governo do estado foram inúmeras reviravoltas, até a recente de
Marcos Rocha sobre Expedito.
Rondônia,
de fato, é a das viradas políticas, que o diga Roberto Sobrinho, inexpressivo, quando disputou uma eleição a
prefeito, mas barrando uma aliança poderosa formada pela aliança
Nazif/Carlinhos Camurça em 2002.
Os
rondonienses que acompanham o noticiário político dos Estados Unidos já sabem
que tramita no Congresso estadunidense projeto de autoria dos parlamentares
democratas com o propósito de proibir a importação de produtos brasileiros,
como a carne e a soja, como resposta ao aumento das queimadas na Amazônia nos
últimos anos. Como se sabe, os dois itens citados – mais a madeira – são os
mais importantes em nossa pauta de exportações.
A intromissão
Se
os Democratas americanos derrotarem o atual presidente Donaldo Tramp (Republicanos)
em novembro, os Estados Unidos contarão facilmente com apoio da ONU para se
intrometer na floresta brasileira, virando uma “covid” militar nestas bandas
amazônicas. É urgente, portanto provar com ações rápidas e eficientes que o
dinheiro, de fato e sem dúvidas, também dá em árvores com uma exploração
racional.
A
infeliz ocorrência da contaminação de militares pela Covid-19 durante um curso
do Centro de Instrução de Guerra na Selva na região amazônica deixa claro que não basta
ser jovem, forte ou atleta para garantir proteção contra o vírus ou evitar
transmiti-lo. A pandemia, em plena desgraça, deveria unir os brasileiros contra
todos os males que afligem o país – doenças, economia paralisada e o atraso.
Manto de rancores
A
onda de insultos e incompreensões que domina o Brasil cria um espesso manto de rancores
e escuridão que requer muita luz para se dissolver. Confúcio, o maior
influenciador de todos os tempos, preferia acender uma vela a maldizer a
escuridão, mas o que seria acender uma luz, nas condições do Brasil de hoje?
Mesmo enfrentado um circo de horrores os políticos não se unem nem pelas causas
mais importantes.
O entendimento
Talvez
ainda não seja possível chegar à potência da lâmpada mais luminosa do mundo,
criada com o laser Diocles por cientistas do Nebraska (EUA), mas é possível
desde já preparar muitas velas e tochas, que seria formar especialistas nas
áreas de biologia, física, química e matemática e cientistas sociais para celebrar
o entendimento entre os povos a partir de objetivos e ações em comunhão de
esforços. É o que estamos precisando.
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Via Direta
*** Como já se sabe, o movimento nas
funerárias de São Paulo, o epicentro brasileiro da pandemia do coronavirus já
aumentou 20 por cento neste início de ano *** O Ministério da Saúde passou a informação
para os governadores que o movimento funerário vai aumentar ainda muito mais
nos estados onde a pandemia começa a
crescer com mais rapidez *** Os políticos
seguem fazendo política em cima da pandemia e a consequente desgraceira que rola entre os
brasileiros ***Trocando de saco para mala: Como se sabe há muito tempo
Porto Velho é uma das cidades mais sujas do país e a situação só tem piorado
nas últimas semanas por conta do lixo e de entulhos jogados nas ruas, calçadas,
canais e igarapés causando alagações ***
Em consequência a população de urubus, pombos e ratazanas só tem aumentado em vários pontos da capital
rondoniense, inclusive ao final das feiras livres.
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