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Carlos Sperança

A sina dos recordistas + A ameaça + A intromissão + A contaminação


A sina dos recordistas + A ameaça + A intromissão + A contaminação  - Gente de Opinião

A sina dos recordistas

Nem sempre os recordistas de votos em Rondônia seguiram suas carreiras com sucesso.  Marcos Donadon, Zequinha Araújo e Walter Araújo foram grandes pontuadores de votos a Assembleia legislativa em ocasiões distintas e com o tempo desmoronaram politicamente. Marinha Raupp foi a maior campeã de mandatos e de votos a Câmara dos Deputados e hoje não mais figura na relação dos parlamentares do Congresso Nacional. Valdir Raupp, seu esposo, foi recordista de votos ao Senado e no último pleito que disputou perdeu o cargo.

Em contrapartida, verdadeiros lanterninhas em disputas eleitorais acabaram se tornando prefeitos e governadores em Rondônia. O vereador José Guedes, o menos votado em 1982, acabou prefeito nomeado na capital, substituindo Sebastião Valadares ao meio da década de 80. O que dizer do deputado estadual Ângelo Angelin (MDB-Vilhena) que ganhou a cadeira de parlamentar numa recontagem de votos em 82 com o cacoalense Joaquim Rocha e que acabou nomeado governador, substituindo Teixeirão num mandato tampão em 1985?

É possível dizer que os últimos serão os primeiros em Rondônia. Numa peleja a presidência da Assembleia Legislativa, ainda nos anos 80, o deputado estadual Amizael Silva, o menos votado do PDS desbancou o favorito Amir Lando (MDB), numa reviravolta sensacional, onde até minutos antes da contagem dos votos, Lando era considerado eleito. Ao governo do estado foram inúmeras reviravoltas, até a recente de Marcos Rocha sobre Expedito.

Rondônia, de fato, é a das viradas políticas, que o diga Roberto Sobrinho,  inexpressivo, quando disputou uma eleição a prefeito, mas barrando uma aliança poderosa formada pela aliança Nazif/Carlinhos Camurça em 2002.

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    A ameaça

Os rondonienses que acompanham o noticiário político dos Estados Unidos já sabem que tramita no Congresso estadunidense projeto de autoria dos parlamentares democratas com o propósito de proibir a importação de produtos brasileiros, como a carne e a soja, como resposta ao aumento das queimadas na Amazônia nos últimos anos. Como se sabe, os dois itens citados – mais a madeira – são os mais importantes em nossa pauta de exportações.

      A intromissão

Se os Democratas americanos derrotarem o atual presidente Donaldo Tramp (Republicanos) em novembro, os Estados Unidos contarão facilmente com apoio da ONU para se intrometer na floresta brasileira, virando uma “covid” militar nestas bandas amazônicas. É urgente, portanto provar com ações rápidas e eficientes que o dinheiro, de fato e sem dúvidas, também dá em árvores com uma exploração racional.

A contaminação

A infeliz ocorrência da contaminação de militares pela Covid-19 durante um curso do Centro de Instrução de Guerra na Selva  na região amazônica deixa claro que não basta ser jovem, forte ou atleta para garantir proteção contra o vírus ou evitar transmiti-lo. A pandemia, em plena desgraça, deveria unir os brasileiros contra todos os males que afligem o país – doenças, economia paralisada e o atraso.

Manto de rancores

A onda de insultos e incompreensões que domina o Brasil cria um espesso manto de rancores e escuridão que requer muita luz para se dissolver. Confúcio, o maior influenciador de todos os tempos, preferia acender uma vela a maldizer a escuridão, mas o que seria acender uma luz, nas condições do Brasil de hoje? Mesmo enfrentado um circo de horrores os políticos não se unem nem pelas causas mais importantes.

O entendimento

Talvez ainda não seja possível chegar à potência da lâmpada mais luminosa do mundo, criada com o laser Diocles por cientistas do Nebraska (EUA), mas é possível desde já preparar muitas velas e tochas, que seria formar especialistas nas áreas de biologia, física, química e matemática e cientistas sociais para celebrar o entendimento entre os povos a partir de objetivos e ações em comunhão de esforços. É o que estamos precisando.

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Via Direta

*** Como já se sabe, o movimento nas funerárias de São Paulo, o epicentro brasileiro da pandemia do coronavirus já aumentou 20 por cento neste início de ano *** O Ministério da Saúde passou a informação para os governadores que o movimento funerário vai aumentar ainda muito mais nos estados  onde a pandemia começa a crescer com mais rapidez *** Os políticos seguem fazendo política em cima da pandemia e  a consequente desgraceira que rola entre os brasileiros ***Trocando de saco para mala: Como se sabe há muito tempo Porto Velho é uma das cidades mais sujas do país e a situação só tem piorado nas últimas semanas por conta do lixo e de entulhos jogados nas ruas, calçadas, canais e igarapés causando alagações *** Em consequência a população de urubus, pombos e ratazanas  só tem aumentado em vários pontos da capital rondoniense, inclusive ao final das feiras livres. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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