Quinta-feira, 15 de agosto de 2019 - 11h24
Os abalos no Fundo Amazônia vieram
da incapacidade de levar adiante o diálogo entre governo, banco gestor e
doadores. Um simples e rápido freio de arrumação, limitado ao âmbito do BNDES,
bastaria para fazer deste um caso superado.
Infelizmente a situação se
agravou, contra todas as expectativas, uma vez que o país clama pela atração de
recursos externos para apoiar seu desenvolvimento, paralisado pelas tensões
mundiais e cortes drásticos nos investimentos nacionais.
A perda dos R$ 155 milhões que não
vêm mais da Alemanha, acusada de querer “comprar” a Amazônia, apresentará
prejuízos em cascata além do mero valor em reais, piorando a imagem já
desagastada do Brasil.
Como a natureza abomina o vácuo,
os governadores da região tomaram a iniciativa de buscar parcerias diretas com
doadores para financiar ações de combate ao desmatamento, já que a gritaria
negacionista, ao contrário de desmentir, chamou ainda mais atenção ao problema.
Há um pensamento em curso nos
meios empresariais que os fatos vêm confirmando: “Se Brasília não atrapalhar, a
coisa anda”. Resta confiar que os governadores conseguirão captar os recursos
necessários para combater o desmatamento sem grandes atrapalhos.
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O que passa?
O ex-governador tampão Daniel Pereira
(Solidariedade) ainda não decidiu seu futuro político no que tange a disputa da
prefeitura de Porto Velho. Mas tem estimulado o surgimento de candidaturas em
partidos que ele considera aliados do seu. Nos bastidores ele trabalha para uma
aliança Solidariedade/PDT/PSB no pleito do ano que vem - e com ele pilotando a
coalizão.
Ainda a recessão
A recessão ainda esta brava em Porto
Velho. As panificadoras que viviam lotadas estão quase vazias. A capital ainda
esta longe de retomar a pujança de anos passados nos segmentos hoteleiros e
imobiliario, por exemplo. Além disto, a venda de carros usados patina. A midia
do comércio em jornais impressos e eletronicos, emissoras de rádio e televisão
esta em queda livre.
Os indicativos
Temos indicativos ruins nas esferas
da segurança pública e na saúde para o governador Marcos Rocha em Rondônia e para
o presidente Jair Bolsonaro no País. Alguma coisa ainda pelo legado recebido
das gestões anteriores e pelos seguidos contingenciamentos de recursos gerados
pela recessão economica e pela queda de arrecadação, de outra parte por estratégias
atuais equivocadas.
A bandidagem
Uma onda de assaltos a clinicas médicas e
odontológicas e escritórios de outros ramos dos profissionais liberais vem
ocorrendo na capital rondoniense. A bandidagem esta solta, muitos marginais com
tornozeleiras perambulando pela região central e nos bairros, roubando e
assaltando, demonstrando a falta de controle do sistema de monitoramento. É a nossa segurança em colapso.
Dedão pisoteado
Depois daquele barraco geral da
convenção do MDB no ano passado, onde rolou desde pernadas a cadeiradas, o ex-dirigente
do partido, o cardeal Tomás Correia sumiu do pedaço. Deve estar ainda curando o
dedão pisoteado pelo ex-chefe da Casa Civil Emerson Castro e curtindo mágoa
contra o senador Confucio Moura, possivel mandante da agressão para tumultuar
aquela convenção.
Via Direta
*** No
interior do estado os municípios, em convênio com o governo estadual estão
acelerando os processos de regularização fundiária *** Abandonados à
própria sorte, os mendigos, doidos e noiados (drogados) de Porto Velho, fazem
ponto nas padarias e restaurantes em horários selecionados *** A estratégia funciona, pois para se verem livres, os comerciantes
se veem obrigados a dar alguma coisa para não perder os fregueses habituais ***
Acabam fazendo o que as esferas governamentais não estao fazendo.
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