Segunda-feira, 8 de junho de 2020 - 11h25
A
imagem do Brasil no exterior já era deplorável antes da pandemia. Com ela, o
país foi empurrado ao epicentro da doença e a piora no desmatamento faz o que
era ruim virar péssimo. Lá fora, o país é tido como ameaça ao futuro da
humanidade. Isso é também fruto de desinformação, mas o agravamento do quadro decorre
de um acúmulo de erros, inclusive da incapacidade do Ministério das Relações
Exteriores de mostrar ao mundo que o Brasil não é um inferno de doença, fogo e
destruição.
É
preciso provar que não há prevaricação quanto à fiscalização e cumprimento das
leis e que os criminosos são combatidos com rigor. Sem isso, a imagem já
deprimente tende a piorar ainda mais. Ao contrário de vários ministérios
conduzidos por arrogantes boquirrotos, a ministra da Agricultura, Tereza
Cristina, tem ótimo preparo para a função e não merece a dupla e ofensiva pecha
de “senhora desmatamento” e “musa do veneno”, que lhe foi dada no fim de maio
pelo jornal francês Le Monde.
A
ministra correu o mundo deixando claro que o pandemônio ambiental não interessa
aos produtores rurais. Sabe que é loucura maltratar clientes, principalmente os
bons. Hostilizar a China e o Oriente Médio, por exemplo, significa matar as
galinhas dos ovos de ouro. Tereza Cristina, portanto, é acusada injustamente
por maluquices alheias. Que não se deixe abater pela pecha injusta e continue a
prestar bons serviços ao Brasil.
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Dever de casa
Porto
Velho, como se sabe, não fez o dever de casa no tocante ao controle da pandemia
do coronavirus. Não apertou quando devia apertar, não fiscalizou com rigor
quando deveria fiscalizar e a população não colaborou com o chamado
distanciamento social. O resultado foi uma tragédia e uma superpopulação de defuntos
no cemitério de Santo Antônio, cujos coveiros foram obrigados a abrir dezenas
de novas covas emergenciais.
Em lockdow
Com
toda desgraceira ocorrendo, desde a falta de sintonia entre as autoridades sanitárias
municipais e estaduais a falta de leitos preparados para receber tantos infectados
a desobediência do distanciamento social, a situação da pandemia do coronavirus
se agravou e numa cidade onde o consenso é raro, veio o lockdow meia boca que teve correção de rumos ainda no final de
semana para tentar resolver a coisa. Aonde se faz festa em bairro onde famílias
choram por seus entes queridos e sabe-se
lá se o bloqueio até o final de semana dará certo.
Parceria infernal
Não
bastasse, em Rondônia temos uma parceria infernal para aumentar a população de
almas em seus cemitérios. A coronavirus se propaga e a dengue voltou com tudo e
suas ocorrências aumentando no dia a dia. Não podemos sequer sonhar que Porto
Velho se transforme numa Florianópolis onde a competência das autoridades sanitárias
e a colaboração da população ajudou a combater a peste, mas um pouco de
competência e unidade já ajudariam em Rondônia.
Baita injeção
Com
os aeroportos parados há pelo menos dois meses, os aeródromos continuam
recebendo injeção de recursos – de muitos recursos – em vários estados. O
Brasil não é um País que sabe determinar prioridades, já que os voos estavam
paralisados, toda a dinheirama em vez de ir para o bolso dos empreiteiros e dos
políticos, deveria ter sido usada em hospitais de campanha e equipamentos para
conter a coronavirus. É coisa de louco!
Sem clima
Com
centenas de eleitores acabando sob sete palmos do Condomínio Tonhão, estamos
sem clima de eleição em Porto Velho. Mesmo porque alguns candidatos a vereança
ou parentes também morreram e para lá- sete palmo sob a terra - foram
destinados. Mas o calendário eleitoral
2020 segue e não foram alteradas nem as datas das convenções municipais
marcadas para julho e início de agosto. Em julho será marcada a nova data da
eleição que seria em outubro.
Via Direta
***Com a economia em baixa por causa da
pandemia e as restrições impostas pelas autoridades a mobilidade urbana na capital
o chororô dos comerciantes em Porto Velho é grande *** Mas a situação dos
ambulantes é bem pior. Temos um clima de desolação por causa da retirada dos
camelôs na região do centro histórico ***
Queixas a parte, pela primeira vez é cumprido o código de posturas da capital
que proíbe a comercialização de objetos pelas calçadas prejudicando a caminhada
dos transeuntes *** O nível do Rio Madeira em Rondônia segue em queda livre.
O mesmo acontecendo com seus principais afluentes *** Ungido dos Expeditos, Thiago Tesari segue como favorito para ser o candidato a vice do prefeito Hildon Chaves
no pleito do final do ano *** O ex-presidente da Emdur já se desincompatibilizou
para a peleja.
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