Quarta-feira, 10 de agosto de 2016 - 20h52
Adeus, Carlinhos
Voltei de Vilhena ontem à tarde, depois de um périplo que incluiu as regiões de Rolim de Moura e Ariquemes, e me deparei com a triste notícia: o falecimento do amigo de tantos anos Carlinhos Neves, colega na Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa por tantos anos, repórter e editor esmerado que foi durante toda sua trajetória e uma convivência de mais de três décadas seja nos demais periódicos onde trabalhou, como também aqui na redação do Diário da Amazônia.
Da redação do Alto Madeira, jornal onde militou num período maior e chegou ao cargo de editor, grandes jornalistas já se foram para o andar de cima depois de marcar época no jornalismo local como Ivan Marrocos e Paulinho Correia. Carlinhos deixa uma lacuna impreenchível na comunicação estadual, seja pela sua seriedade ou pela sua correção na captação e transmissão das notícias.
Entendo que Carlinhos Neves, pelo seu amor e dedicação a Porto Velho merece uma justa homenagem, tanto pelo Sindicato dos Jornalistas a quem pertenceu por muitos anos, como pela designação de algum logradouro publico na capital rondoniense. Que os vereadores e deputados lembrem-se disto.
Sem clima de eleição
Percorri alguns dias o interior de Rondônia e não percebi nenhum clima de eleição em alguns pólos regionais importantes que visitei. Na verdade, O eleitorado rondoniense esta avesso a falar em política, preocupado com a crise econômica, acompanhar as olimpíadas e com as grossas camadas de fumaça provadas pelas queimadas.
No entanto a fumaceira no interior é menor do que a que vem ocorrendo em Porto Velho. Também o nível das águas dos rios não tem baixado tanto como o nosso amado Rio Madeira, mas o Rio Machado em Ji-Paraná já mostra suas pedras, indicando que a seca já chegou para valer na capital da BR.
Mas diferentemente do que ocorre na capital, em boa parte do interior do estado a população não foi obrigada ainda aprofundar os poços caseiros como se vê no entorno de Porto Velho onde o lençol freático desceu dramaticamente nas últimas semanas. Cavar mais três metros (além dos sete ou nove já escavados para atingir o olho de água na capital) ao custo de R$ 600,00 é um dilema para a aquela população que não conta com abastecimento do precioso liquido fornecido pela Caerd.
Temo que as coisas possam piorar ainda mais. Rogamos a proteção de São Pedro e demais santos para que a estiagem acabe logo.
Favas contadas
Depois de muita confusão e enorme desgaste para a imagem do Brasil pelo mundo, a presidente Dilma Rousseff começa a se despedir do Palácio do Planalto. Seu impeachment é favas contadas no Congresso Nacional e o atual inquilino, o também desprezível Michel Temer, começa a trabalhar seu projeto definitivo de governo para o mandato tampão até as eleições de 2018.
Com o país dividido, com o interino sem credibilidade e chefiando um partido que foi irmão siamês do PT em patifarias, o PMDB repleto de raposões infames, de tantas roubalheiras na Lava Jato, vai tomar conta do galinheiro Brasil. Como o brasileiro pensa mais no próprio umbigo, melhorando a questão econômica – já existem sinais de melhoras – e de emprego- neste quesito a coisa ainda esta aflitiva – as manifestações de rua, exceto a dos militantes pagos pelo PT e seu puxadinhos sindicais, sumiram.
Existem graves problemas atormentando o Pais e caberá a Temer encontrar as soluções. Não sendo bem sucedido, o PMDB pagará o pato já nas eleições de outubro.
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