Quarta-feira, 19 de novembro de 2008 - 06h38
As projeções futuras
As vitórias do prefeito Roberto Sobrinho na capital, do padre Franco em Cacoal, mais o crescimento do partido em pequenos e médios municípios do estado, encheram os petistas de esperanças para a tomada do Palácio Presidente Vargas para 2010. O partido em expansão, as obras no estado e a presença de Lula no palanque, transformam realmente o PT numa legenda de ponta para o próximo pleito.
Por outro lado, dificilmente os petistas terão ao seu lado o PMDB e o PDT, no mesmo palanque já que as agremiações também tencionam projetos solos para daqui há dois anos, e, além disto, o lado governista com o governador Ivo Cassol (sem partido) se lança ao seu maior desafio: eleger o seu sucessor, se eleger ao Senado e levar nas costas mais um senador, uma verdadeira façanha.
O PT com Roberto Sobrinho, Fátima Cleide ou Eduardo Valverde, o PMDB com Confúcio Moura ou Marinha Raupp, o PDT Com Acir Gurgacz, os governistas com Bianco, Expedito ou Cauhla, é apenas um quadro inicial, projetado para 2010, que pode ser alterado substancialmente já que todo mundo menos os petistas tem conversado com todo mundo.
Nos bastidores, se sabe que o prefeito eleito de Ouro Preto do Oeste Alex Testoni (PTN) aspira ser candidato ao governo em 2010. Ele estaria disposto até a ceder à prefeitura da Bacia Leiteira, num acórdão, para a peemedebista Joselita Araújo, tendo como escudeiros ao Senado Ivo Cassol e Valdir Raupp. A hipótese é improvável ao meu ver até absurda - mas também, era absurdo e improvável que Raupp e Cassol se unissem para apoiar Testoni em Ouro Preto do Oeste, o que acabou ocorrendo.
Por causa de rivalidades tribais bem definidas entre o interior e a capital, Porto Velho não emplaca governador desde 1990. Com dois terços do eleitorado do estado, o interior rondoniense é colonizado por migrantes sulistas, mineiros e capixabas, é o dono da bola e tem sapecado mais senadores, governadores e maioria na Assembléia Legislativa.
Para alçar o Palácio Presidente Vargas, com chances de sensibilizar o eleitorado caipira, o PT ainda não criou um nome a altura de um Cassol, Bianco, ou Acir. E retirar Sobrinho do Palácio Tancredo Neves para disputar o governo, ao mesmo tempo ceder à prefeitura da capital ao PMDB, é uma operação de grande risco para os petistas, já que o povo do interior é bairrista e não vota em nome da capital. Os petistas tem a faca e o queijo, mas também enfrentam obstáculos quase intransponíveis para dar a grande bocada...
Fonte: Carlos Sperança
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