Segunda-feira, 9 de junho de 2008 - 10h44
Bianco e Cassol não se entendem e aliança acaba não saindo em Ji-Paraná
A equação para um acordo político envolvendo os grandes caciques regionais – o prefeito José Bianco, o governador Ivo Cassol e o presidente regional do PDT Acir Gurgacz – em torno de uma mesma chapa em Ji-Paraná para as eleições municipais de outubro é uma tarefa para ser resolvida só por algum gênio da física. O problema é conciliar interesses díspares destas lideranças políticas para 2010.
Até que os cardeais da política rondoniense tinham chegado a um acordo. A chapa seria montada com José Bianco (DEM) a reeleição e o empresário Mirandex (novo astro emergente da política regional) a vice. O acordo era palatável para Bianco, digerido por Cassol e abençoado por Acir Gurgacz. Só que a coisa empacou: Mirandex que é filiado ao PMDB, não aceitou disputar cargo eletivo. Optou em permanecer na sua Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná.
A coisa está assim: Bianco quer como vice Assis Canuto, que também é indicado pelos pedetistas, mas que é rejeitado por Ivo Cassol. O governador indicaria Joarez Jardim que é rejeitado por Bianco e não é da confiança do presidente regional do PDT Acir Gurgacz.
As três lideranças envolvidas no acordão regional – Bianco, Cassol e Acir - são catimbeiras como jogadores argentinos. E cada uma destas lideranças tem seu projeto próprio para 2010 e não quer ser prejudicado na contenda, caso Bianco deixe o cargo para disputar o governo ou o Senado.
A ESTRATÉGIA DE BIANCO – É indicar o vice de sua confiança para ter tranqüilidade quando deixar o cargo e disputar o Senado ou o governo do estado em 2010. Tem boas cartas para que fazer prevalecer o que quer. É o dono da bola.
A JOGADA DE IVO CASSOL – O governador Ivo Cassol ao indicar o vice de Bianco pretende amarrá-lo no cumprimento integral do mandato a prefeito em Ji-Paraná. Ivo deve sair ao Senado e quer emplacar um aliado (Caullha Bigodón ou Expedito) no seu lugar no Palácio Presidente Vargas. Bianco seria um empecilho para seus planos. Indicando um vice da sua confiança, Ivo acredita que inibiria vôos maiores de Bianco em 2010.
A CARTA DE ACIR GURGACZ – O presidente regional do PDT fez 70 por cento dos votos válidos ao Senado em Ji-Paraná na eleição de 2006. Com tamanho patrimônio eleitoral tem boa carta na mesa das negociações. Quer indicar o vice de Bianco para não ter um adversário no Palácio Urupá quando entrar na briga para o Senado ou o governo em 2010.
Se Bianco não atender Cassol, o governador ameaça lançar candidatura da sua base aliada em Ji-Paraná. Se o nome de Assis Canuto for retirado da chapa de Bianco, Acir pode lançar candidatura própria do PDT na capital da BR. Arre, se Bianco conseguir resolver esta equação, merece ser presidente...
Fonte: Carlos Sperança
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