Terça-feira, 13 de agosto de 2019 - 11h37
Não pareceu mais que uma
preocupação excessiva o comandante das Forças Armadas Russas, gen. Valery
Gerasimov, denunciar em 2015 que durante seus exercícios militares a Otan
frequentemente simula guerras com outra nação em vez de praticar atividades
antiterroristas.
Com os recentes avisos para o
ponto sem volta na ruína do clima global, brotam aqui e ali simulações de guerra
envolvendo a Amazônia, o que não é novidade. A graphic novel de Frank Miller (1990),
que mostrava o mundo sob ataque dos EUA, controlados por uma ditadura cruel, via
na Amazônia uma encarniçada batalha entre a opressão e a liberdade. Ficção? O
professor Stephen Walt, da famosa Universidade de Harvard, acaba de simular um
cenário geopolítico para 2025. Nele, os EUA dão ao Brasil um ultimato: se não
parar o desmatamento, o país sofrerá um bloqueio naval e ataques aéreos
destruirão as instalações militares brasileiras.
Há generais de alta
respeitabilidade que já entendem a Amazônia sob ataque. Não é ainda uma operação
militar, mas a escalada de uma campanha mundial que prepara os espíritos para a
ocupação estrangeira da região e até o papa Francisco estaria envolvido na
trama. Os generais de 1990 manifestaram preocupações semelhantes quando leram à
assustadora e distópica graphic novel de Miller.
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Em debate
O PDT começou a discutir a
sucessão em Porto Velho com o lançamento de candidatura própria. No primeiro
encontro do partido, no final de semana, já surgiram alguns nomes, como da
dirigente Marli Mendonça, do apresentador Marcelo Bennesby e do membro
histórico Hugo Motta. A dirigente Marli
teria pesquisa apontando ela a frente na preferencia dos convencionais.
Pacote anticrime
De interesse máximo da população
brasileira, o pacote anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro não se move no
Congresso Nacional. A classe política instalada em Brasília e envolvida em tantas
mazelas receia que as medidas venham prejudicá-la no futuro e os congressistas
querem amenizar alguns pontos. Por isto a coisa vai continuar em passo de
tartaruga.
A sabotagem
A grande verdade é que a popularidade
de Sérgio Moro desperta inveja e ciume, tanto nos partidos de oposição – como
PT e siglas associadas no seu puxadinho - que projetam ele um poderoso candidato
a presidente na scuessão de Bolsonaro, como da base aliada do atual governo. Em
banho maria os congressistas vão fritando Moro e com isto a credibilidade da
esfera federal. A sabotagem é grande.
Execuções sumárias
Os criminosos de Porto Velho adotaram
o rito sumário de execuções entre as facções rivais. A disputa pelos pontos de
drogas na capital rondoniense – são mais de 500 espalhados pela cidade – tem se
acirrado com o constante desembarque dos chefões do narcotráfico na
Penitenciaria Federal. Quem não paga droga e mantém cobiçados pontos de venda de
drogas tem sido executado, um modus operandi comum nestas pejejas.
Fogo e gasolina
Os governadores do Nordeste também
resolveram apagar fogo com gasolina nos mesmos moldes do presidente Jair
Bolsonaro que tem semeado a discórdia tanto entre aliados como nos opositores.
A formação do consórcio dos governadores do Nordeste (formado por petistas) é
uma situação de enfrentamento. Os gestores querem mostrar que são machos tão
quanto Bolsonaro.
Via Direta
*** As penitenciárias – em alguns casos até as federais – acabaram se
tornando escritórios do crime organizado *** Em Porto Velho, não é diferente e a criminalidade está dominando o
pedaço. Salve-se quem puder! *** Os
corretores de imoveis ainda se queixam de que o mercado setorial na capital ainda
não deslanchou. As vendas continuam mixas *** Com as águas do Rio Madeira
recuando, surgem as “praias do arroto” oportunizando o lazer da população neste
verão de calor infernal.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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