Sábado, 29 de fevereiro de 2020 - 10h37
Uma
certeza absoluta e uma conclusão importante foram evidenciadas na primeira
edição do Converge Capital Conference, evento que reuniu no Rio de Janeiro grandes
investidores e financistas e teve a Amazônia como um de seus assuntos mais
quentes. A certeza é que o capitalismo não poderá mais continuar selvagem, no
sentido de predatório e egoísta: a humanidade está sob sério risco na
atualidade por conta das consequências negativas de decisões unilaterais
tomadas lá atrás.
A
conclusão é que os investidores serão hostilizados se aplicarem em projetos sem
sustentabilidade ambiental. Preocupados com o destino de seus caraminguás, perguntam
que futuro terá seu capital em um país que prejudica a segurança jurídica com brigas
infantis. A coisa piora quando leis impostas por interesses ideológicos geram balbúrdias
que travam a pauta do STF, sob ataque diário de milícias digitais
antidemocráticas.
Antes
de abrir o cofre, o investidor se preocupa com o que filhos, netos, sócios e clientes
pensarão ao saber que seu capital financiará a desgraça da humanidade,
denunciada por ongs baseadas em estudos científicos levados em conta pelo
mercado.
A
Amazônia está diante do desafio da Esfinge: “Decifra-me ou te devoro”. Sem
atrair capitais para financiar o desenvolvimento sustentável, a Esfinge do
atraso continuará devorando as entranhas do país.
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Pano de fundo
As
eleições municipais de outubro em Rondônia vão servir de pano de fundo para o
pleito estadual de 2022 e os partidos já estão formando coalizões desde já para
a peleja. Dois grandes agrupamentos estão se constituindo, um liderado pelo
MDB, costurado pelo senador Confúcio Moura tendo na cabeça para a disputa do
CPA o deputado federal Lúcio Mosquini. A outra grande aliança, também oposicionista,
é idealizada pelo ex-senador Expedito Junior (PSDB), projetando o senador
Marcos Rogério (DEM) para a contenda.
As paliçadas
Com
dois fortes adversários já circulando pelo estado, o governador Marcos Rocha
(PSL) vai reforçando as paliçadas e ajustando seu governo para não dar mole. É
uma gestão enxuta, pagamentos em dia e algumas obras para serem iniciadas como
o centro de convenções de Rondônia e um novo grande Hospital para atender a
demanda crescente na esfera de saúde. O HB e o pronto Socorro João Paulo já não
dão conta de tantos pacientes procedentes de outros estados e até da Bolívia.
Ganhando forma
O
novo partido do presidente Jair Bolsonaro, o Aliança para o Brasil vai ganhando
corpo e forma em Rondônia. As principais bases da nova agremiação estão sendo
montadas em Porto Velho, Rolim de Moura e Vilhena, mas os polos regionais de
Ji-Paraná e Ariquemes também estão com a coleta de assinaturas bem adiantadas.
O comando estadual está apertando as lideranças de Cacoal, Jaru e Guajará Mirim
para agilizar os processos dos diretórios provisórios locais.
Jogo de empurra
Não
é de hoje que os governadores e prefeitos de Porto Velho praticam um jogo de
empurra no que se refere ao atendimento da saúde pública e construção de uma
nova rodoviária na capital. A coisa vem de longe e mais uma vez o que se vê são
questões importantes relegadas a um segundo plano. São quesitos como estes citados, mais as esferas
de água e esgoto e alagações que vão passando as décadas sem soluções efetivas.
Uma Coalizão
Nos
bastidores rola a informação do início das tratativas para uma composição de
esquerda, envolvendo o PT de Roberto Sobrinho, o PC do B de Francisco Pantera e
o PSOL de Pimenta de Rondônia. Sabe-se que os eventuais postulantes destes
partidos já iniciaram as conversações e devem voltar a mesa das negociações
depois das folias de Momo. Uma Frente de Esquerda pode surgir também incorporando
o PSTU nas paradas.
Via Direta
*** Ainda com receio das forças
mercenárias estrangeiras ligadas ao crime organizado, a Força da Guarda
Nacional foi mantida pelo Ministério da Justiça para garantir a segurança do presídio
federal de Porto Velho ***O poderio do narcotráfico realmente não pode ser
subestimado, tanto é verdade que Beira-Mar comandava de Rondônia o tráfico e
execuções de seus inimigos no Rio de
Janeiro através de bilhetes para seus cumplices *** O último encontro dos prefeitos rondonienses com o governador Marcos
Rocha foi marcado pelo chororô causado pela falta da falta de recursos ***
As municipalidades não estão dando conta de atender as demandas de saúde,
educação, transporte e merenda escolar. O ano de 2019 foi osso para os alcaides
*** Mesmo no período das chuvas a
prefeitura da capital intensifica a limpeza e a operação tapa-buracos pelas ruas da capital ***
Interditados, os estádios Aluízio Ferreira em Porto Velho e João Saldanha em Guajará
Mirim finalmente estão recebendo as reformas almejadas.
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