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Carlos Sperança

Amazônia requer capitais + As paliçadas + Jogo de empurra + Jogo de empurra


Amazônia requer capitais + As paliçadas + Jogo de empurra + Jogo de empurra - Gente de Opinião

Amazônia requer capitais

Uma certeza absoluta e uma conclusão importante foram evidenciadas na primeira edição do Converge Capital Conference, evento que reuniu no Rio de Janeiro grandes investidores e financistas e teve a Amazônia como um de seus assuntos mais quentes. A certeza é que o capitalismo não poderá mais continuar selvagem, no sentido de predatório e egoísta: a humanidade está sob sério risco na atualidade por conta das consequências negativas de decisões unilaterais tomadas lá atrás.

A conclusão é que os investidores serão hostilizados se aplicarem em projetos sem sustentabilidade ambiental. Preocupados com o destino de seus caraminguás, perguntam que futuro terá seu capital em um país que prejudica a segurança jurídica com brigas infantis. A coisa piora quando leis impostas por interesses ideológicos geram balbúrdias que travam a pauta do STF, sob ataque diário de milícias digitais antidemocráticas.

Antes de abrir o cofre, o investidor se preocupa com o que filhos, netos, sócios e clientes pensarão ao saber que seu capital financiará a desgraça da humanidade, denunciada por ongs baseadas em estudos científicos levados em conta pelo mercado.

A Amazônia está diante do desafio da Esfinge: “Decifra-me ou te devoro”. Sem atrair capitais para financiar o desenvolvimento sustentável, a Esfinge do atraso continuará devorando as entranhas do país.

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Pano de fundo

As eleições municipais de outubro em Rondônia vão servir de pano de fundo para o pleito estadual de 2022 e os partidos já estão formando coalizões desde já para a peleja. Dois grandes agrupamentos estão se constituindo, um liderado pelo MDB, costurado pelo senador Confúcio Moura tendo na cabeça para a disputa do CPA o deputado federal Lúcio Mosquini. A outra grande aliança, também oposicionista, é idealizada pelo ex-senador Expedito Junior (PSDB), projetando o senador Marcos Rogério (DEM) para a contenda.

As paliçadas

Com dois fortes adversários já circulando pelo estado, o governador Marcos Rocha (PSL) vai reforçando as paliçadas e ajustando seu governo para não dar mole. É uma gestão enxuta, pagamentos em dia e algumas obras para serem iniciadas como o centro de convenções de Rondônia e um novo grande Hospital para atender a demanda crescente na esfera de saúde. O HB e o pronto Socorro João Paulo já não dão conta de tantos pacientes procedentes de outros estados e até da Bolívia.

Ganhando forma

O novo partido do presidente Jair Bolsonaro, o Aliança para o Brasil vai ganhando corpo e forma em Rondônia. As principais bases da nova agremiação estão sendo montadas em Porto Velho, Rolim de Moura e Vilhena, mas os polos regionais de Ji-Paraná e Ariquemes também estão com a coleta de assinaturas bem adiantadas. O comando estadual está apertando as lideranças de Cacoal, Jaru e Guajará Mirim para agilizar os processos dos diretórios provisórios locais.

Jogo de empurra

Não é de hoje que os governadores e prefeitos de Porto Velho praticam um jogo de empurra no que se refere ao atendimento da saúde pública e construção de uma nova rodoviária na capital. A coisa vem de longe e mais uma vez o que se vê são questões importantes relegadas a um segundo plano. São  quesitos como estes citados, mais as esferas de água e esgoto e alagações que vão passando as décadas sem soluções efetivas.

Uma Coalizão

Nos bastidores rola a informação do início das tratativas para uma composição de esquerda, envolvendo o PT de Roberto Sobrinho, o PC do B de Francisco Pantera e o PSOL de Pimenta de Rondônia. Sabe-se que os eventuais postulantes destes partidos já iniciaram as conversações e devem voltar a mesa das negociações depois das folias de Momo. Uma Frente de Esquerda pode surgir também incorporando o PSTU nas paradas.

Via Direta

*** Ainda com receio das forças mercenárias estrangeiras ligadas ao crime organizado, a Força da Guarda Nacional foi mantida pelo Ministério da Justiça para garantir a segurança do presídio federal de Porto Velho ***O poderio do narcotráfico realmente não pode ser subestimado, tanto é verdade que Beira-Mar comandava de Rondônia o tráfico e execuções  de seus inimigos no Rio de Janeiro através de bilhetes para seus cumplices *** O último encontro dos prefeitos rondonienses com o governador Marcos Rocha foi marcado pelo chororô causado pela falta da falta de recursos *** As municipalidades não estão dando conta de atender as demandas de saúde, educação, transporte e merenda escolar. O ano de 2019 foi osso para os alcaides *** Mesmo no período das chuvas a prefeitura da capital intensifica a limpeza e  a operação tapa-buracos pelas ruas da capital *** Interditados, os estádios Aluízio Ferreira em Porto Velho e João Saldanha em Guajará Mirim finalmente estão recebendo as reformas almejadas.

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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