Segunda-feira, 21 de maio de 2018 - 21h50
Amarras paralisantes
Às vésperas de uma nova crise mundial, sinalizada pela ebulição financeira, o Brasil e em especial a Amazônia sofrem amarras paralisantes que as narrativas dos candidatos à Presidência não conseguem desatar.
Em debate sobre o futuro da região a propósito dos 40 anos do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), o ex-ministro da Fazenda e embaixador Rubens Ricupero afirmou que a redenção da Amazônia virá do conhecimento, ciência e tecnologia.
Entretanto, com o cerco à Suframa, a míngua dos recursos federais, o congelamento dos gastos e as reformas travadas, a questão é de onde virão os investimentos redentores.
Em dois anos de governo Temer (quatro, considerando que a ex-presidente Dilma Rousseff iniciou os ajustes com Joaquim Levy e Nelson Barbosa), não houve progressos em direção às duas reformas principais – previdenciária e tributária.
As reformas que passaram estão sob ataque. A primeira, alvo de questionamentos judiciais. A segunda, sob a pressão dos aliados do governo para destravar obras de infraestrutura e de alcance social.
A intervenção de Ricupero no debate foi de arrepiar de frio mesmo com 40 graus. Segundo afirmou, houve anos em que o Brasil gastou mais em pesquisa na Antártida do que na região amazônica.
Eleições 2018
Com a classe política rondoniense sofrendo desgastes, os presidenciáveis estão passando por cima do estado, optando por visitas a Rio Branco e Manaus. Mais adiante não terão como se esconder já que também dependem das dobradinhas com governadores e senadores da terrinha para firmar o pé com o eleitorado local.
Reação tucana
Numa ação integrada entre a comunicação, planejamento, marketing, a militância e com o próprio Hildon Chaves capitaneando as redes sociais, a gestão tucana de Porto Velho reage bem ao desgaste proporcionado pela estação das chuvas. Uma reação que também poderia ter ocorrido com os Nazifs na gestão passada, mas que falharam no campo da estratégia.
Falta de projetos
No entanto, as línguas ferinas da oposição continuam afirmando que a municipalidade da capital padece com problemas para a elaboração de projetos para a liberação de recursos de emendas parlamentares ao orçamento da União. Seria interessante o prefeito ou o secretário de Planejamento se pronunciar a respeito e sobre como anda a revisão do Plano Diretor.
O deputado constituinte, ex-senador e ex-ministro
Amir Lando, que durante décadas pertenceu ao MDB, PMDB e hoje novamente
MDB acaba de ingressar no PSB. O partido de Daniel Pereira, Jesualdo
Pires e Mauro Nazif foi o que mais ganhou adesões na temporada e o
reforço de Lando – que foi um dos grandes tribunos no Congresso Nacional
– foi um dos mais expressivos.
No comando
A deputada
Marinha Raupp (MDB), a grande recordista de mandatos eletivos em
Rondônia acaba de assumir a presidência da Comissão da Amazônia. Em
visita ao Diário, falando sobre o pleito 2018, ela defendeu a
necessidade da união da base aliada que consagrou duas vitórias ao
governo, em 2010 e 2014. Tem toda razão. É histórico por aqui: base
rachada leva pau.
Via Direta
*** Com o acesso ao
Conjunto Cristal da Calama quase pronto as mãezinhas das autoridades
deixaram de ser detonadas na capital *** O prefeito Hildon Chaves esta
prestigiando os vereadores da sua base aliada, Jair Montes, Junior
Cavalcante, Joelna Houder, Mauricio Carvalho e Marcelo Reis nas
inspeções de obras na capital *** Bem afinado como o governador Daniel
Pereira o prefeito de Ji-Paraná Marcito Pinto (PDT) segue obtendo grande
respaldo do governo estadual.
Às clarasA existência de três instâncias de governos – federal, estadual e municipal – deveria garantir a felicidade das populações desde o mais rem
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