Segunda-feira, 8 de janeiro de 2018 - 21h18
Ano das reviravoltas
Tendo em vista as acomodações dos postulantes aos cargos eletivos nas eleições de outubro, março deverá marcar uma série de reviravoltas no cenário político estadual. A começar pelas desincompatibilizações do governador Confúcio Moura e de uma carrada de secretários do primeiro escalão, seguida de mudanças no ninho tucano, com algumas lideranças de malas e cuias, em direção ao PSD presidido atualmente pelo deputado federal Dito Neto.
Na Assembléia Legislativa, buscando o conforto da reeleição alguns deputados estaduais também planejam usar a janela de transferências, principalmente no PMDB, onde se formou o que se chama “Grupo da Morte”, repleto de medalhões colocando em risco a reeleição dos representantes do baixo clero e munidos de parca estrutura.
Na disputa ao governo vai se confirmando a formação de três blocos com a tendência de polarização entre as coalizões lideradas pelo PDT/PSB/ DEM x PP/PSD/PR já que com a saída do governador Confúcio Moura do MDB (sigla que lidera o terceiro bloco) a candidatura do deputado Maurão de Carvalho ao governo estadual poderá ser esvaziada.
Ventos favoráveis
Com ventos favoráveis soprando a favor da economia brasileira, o MDB já vislumbra melhores resultados para as eleições de outubro. O partido governista esquece que o passado lhe condena com a gestão Temer infestada de criminosos do colarinho branco (assim como também estão os tucanos e o PP) e o partido envolvido até o talo nas patifarias petistas e nas operações da Lava a Jato.
Com ansiedade
O próximo dia 24 é aguardado com grande ansiedade pelos brasileiros com o julgamento do presidente Lula em Porto Alegre. Os petistas berram e se escabelam e ameaçam fazer uma guerra no País caso o ex-presidente acabe preso ou fique inelegível. As promessas de tocar o terror seguem através de lideres sindicais e dos artistas que eram bancados com recursos públicos nos governos petistas.
As definições
Os presidenciáveis vão definindo seus partidos para a disputa do pleito em outubro. Faltava o deputado Jair Bolsonaro que acabou optando pelo PSL. O governador Geraldo Alckmin é o pré-candidato do PSDB, o senador Álvaro Dias do PODEMOS, o ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, a ex-senadora Marina Silva da Rede, Lula confirmar a elegibilidade, pelo PT, entre tantos outros postulantes já declarados dos pequenos e médios partidos.
Cenário nublado
O cenário político estadual segue nublado e em compasso de espera. Ainda temos as folias de momo em fevereiro e os processos de desincompatibilizações em março para as coisas clarear. O que mais atrasa toda mobilização em torno dos acordos políticos é a indefinição do governador Confúcio ¨Hitchcock” Moura, deixando no ar a pergunta se deixará o cargo ou seguirá em frente para concluir sua gestão.
Águas do Madeirão
Nem Porto Velho se recuperou da enchente histórica do Rio Madeira de 2014, que deixou uma herança terrível nos bairros e que destruiu distritos e localidades ribeirinhas, eis que o evento La Nina volta à cena gerando perspectiva de novas inundações na região neste ano. Nestes mais de três anos do maior desastre ambiental, as esferas governamentais não conseguiram cumprir a meta de reestruturar os núcleos ribeirinhos desprotegidos.
Via Direta
***Unidos, os governadores dos sete estados do consórcio Brasil Central – Rondônia junto e misturado – tem obtido bons resultados perante o governo Michel Temer *** Mas algumas coisas ainda estão na promessa, como melhorias da situação da segurança pública e dos presídios *** Rondônia abre 2018 com os problemas de 2017: saúde, criminalidade, desmatamento, esgotamento sanitário, etc ***
Dois “cristos” disputam a vaga da peça
o Homem de Nazaré em 2018.
A peleja já começou...
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