Quarta-feira, 4 de dezembro de 2019 - 13h11
Conta-se
que, durante a ditadura, o ministro da Justiça brasileiro, Armando Falcão, riu ao
ser apresentado ao ministro da Marinha da Bolívia: “A Bolívia não tem mar!”. Já
o ministro boliviano também riu ao ser apresentado a Falcão: “E o Brasil, acaso
tem Justiça?” Há um esforço enorme por parte de bolivianos e brasileiros para
que a Bolívia possa ter acesso ao mar e o Brasil possa ter orgulho de seu Poder
Judiciário. Será uma vitória continental e para os dois povos o dia em que a
velha piada dos tempos ditatoriais não fizer mais sentido.
Para
os governadores amazônicos, seria também um ato de justiça que os interessados em
preservar a Amazônia entreguem mais que críticas e ameaças quando sustentam que
a região é “patrimônio da humanidade”. Seria justo, nesse caso, a humanidade pagar
o custo da manutenção e não exigir esse feito só do Brasil pobre, endividado e
com a arrecadação comprometida com o custeio da máquina pública, porque é também
injusto pretender um Estado mínimo e ineficiente.
As
judiciosas autoridades que estarão reunidas na 25ª Conferência Internacional
sobre Mudança Climática (COP 25), prestes a se realizar em Madri, Espanha,
precisam ter em pauta recursos mais concretos que as já bem conhecidas ameaças
apocalípticas ativadas pelo aquecimento global, danoso a qualquer patrimônio,
seja nacional ou da humanidade.
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O novo MDB?
A
convenção nacional do MDB em Brasília deu o pontapé inicial para um novo
partido que valoriza a mulher, os indios, os negros, os gays, etc. Um partido
buscando oxigenação e já procurando entrar na seara do PT, legenda que defende
a bandeira LGTB e causas sociais. Nada vai adiantar esta guinada se o partido
continuar se comportando como anexo do Planalto como ocorreu nas últimas
décadas, seguindo o mesmo modus operandi com Bolsonaro.
CPI da Energisa
Passadas
semanas do inicio da CPI na Energisa em Rondônia, Acre e Mato Grosso, onde a
empresa se instalou, não se vê por aí sequer indicios de que a Aneel reduza o
preço da tarifa de energia. Das margens do Rio Mororó as areias da Praia Caída,
o que se vê são os políticos interiorizando uma comissão que não vai dar em
nada, já que não depende das esferas estaduais qualquer mudança.
Bancada federal
Como
nas assembléias legislativas de Rondônia, Mato Grosso e Acre a interiorização
das CPIs não resolve nada, os deputados estaduais se empenham em conclamar as
bancadas federais dos estados para tocar uma CPI, onde os congressistas vão
apertar a Aneel até espremer a estatal como um limão. Lá, sim, algum resultado pode
ser esperado já que o governo federal precisa de respaldo parlamentar. E numas
de toma lá, dá cá...
Quinhão da educação
Comenta-se nos bastidores políticos da capital que
a parte mais desgastante da gestão municipal de Porto Velho, que é a educação,
é o quinhão do cascudo Ex- Pedito, na divisão do bolo partidário. E quem esta
pagando o pato com isto é o prefeito Hildon Chaves já que é um setor que tem
dado muitos problemas nos últimos dois anos e deve seguir causando problemas no
ano que vem.
Aliança já
Aos poucos vai se confirmando para 2020, nas
eleições municipais a aliança liderada pelo PSDB/DEM/PSD, cujos resultados
terão reflexos nas eleições de 2022. Num pleito em que o PSDB deixará o
protagonismo na disputa ao governo estadual para o DEM de Marcos Rogério e que
deve ratificar a decadência do MDB nas eleições municipais com poucos candidatos de ponteira nos
principais pólos regionais do estado.
Via Direta
*** Os supermercadistas rondonienses acreditam que
será um bom final de ano em termos de vendas, impulsionadas com os gastos dos
consumidores com presentes e a ceia de Natal *** O PT acreditava que com o ex-presidente Lula em liberdade a legenda
voltaria aos dias de glórias, mas até agora a perspectiva não ocorreu ***
Falta mais mobilização da militância nas ruas. O partido realmente não é mais o
mesmo depois de tantos desgastes e negacionismos ***Além disto, os petistas não contam com postulantes de ponta nas
eleições municipais até nos pequenos municípios de Rondônia *** O dirigente
Pimenta de Rondônia (PSOL) se prepara para mais uma peleja eleitoral no ano que
vem *** Acostumado com as peias nas
urnas há quase duas décadas, esta calejado nos embates eleitorais. Quiçá em
2020 reverta o cenário com novas proposta
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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