Domingo, 17 de março de 2019 - 06h03
Os avisos de que os eleitos em
2018 precisam dar fim à campanha e assumir suas responsabilidades como
governantes e parlamentares são corretos. Manter a polarização insultante de
uma campanha sem debates respeitosos dará no fruto amargo das reformas adiadas
em um país marcado pelo atraso secular.
Governantes precisam ter noção de
que governam para todos e não para bolhas de redes sociais. Parlamentares devem
conciliar seus deveres com respeito a cidadãos que anseiam por mudanças. Não se
pode adiar o debate sério e respeitoso. É hora de cada um dar de si o que tem
de melhor.
Uma ótima oportunidade para isso é
a consulta pública virtual aberta pela Sudam que a partir do dia 18 de março
acolhe a participação da sociedade para a elaboração do Plano de Desenvolvimento
da Amazônia.
Juntando esforços da Sudam, Ministério
de Desenvolvimento Regional, demais entes federais presentes na Amazônia Legal
e governos estaduais, o PRDA vai projetar ações a ser desenvolvidas no
quadriênio 2020–2023. Por mais que o documento final esteja fadado a ser um
calhamaço técnico, seu conteúdo é tão importante quanto o pênalti que segundo
Neném Prancha deveria ser cobrado pelo presidente do clube. Nesta consulta
pública, todo amazônida pode ser um “presidente”.
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As articulações
Começam as articulações em torno
das eleições municipais do ano que vem em Rondônia. Na capital, corre nos
bastidores que Vinicius Miguel (Novo) estaria buscando outra legenda para
disputar o Paço Tancredo Neves. Em Vilhena uma penca de partidos se une ao
projeto do deputado estadual Luizinho Goebel (PV) galgar o Palácio dos Parecis.
Em Pimenta, Jean Mendonça (Podemos) é considerado o cara na temporada.
As demarcações
Criticando a falta de políticas
públicas para as comunidades indígenas na Amazônia, o senador Plínio Valério
(PSDB-AM) denunciou que atualmente cerca de 50 mil índios vivem em Manaus em condições sub-humanas. “As tribos tiveram suas terras demarcadas, mas a falta de
políticas públicas causou esta triste situação”.
Ainda os coletivos
A população de Porto Velho aguarda
com ansiedade uma solução para o problema dos transportes coletivos que
funciona de forma precária e cujo consórcio sofre com tantos aplicativos na
concorrência, além do táxi compartilhado nos pontos de ônibus. Uma licitação
foi anunciada, mas no cenário atual ninguém quer se arriscar a assumir tamanha
torre de babel. E desde sexta existe ameaça de uma nova greve no setor.
Teve correções
Diante de tantas reclamações dos usuários sobre o reajuste de energia na capital, os casos de maiores distorções
foram corrigidos, no entanto, mantidos os índices de aumento em torno de quase
30 por cento. Em Brasilia a bancada federal luta por uma revisão geral a
respeito da brutal decisão da Aneel, mas até agora não existe sequer
expectativa de alguma alteração neste quadro abusivo.
Minas e energia
A propósito da tarifa de energia,
a discussão sobre a composição e redução dos encargos será uma das prioridades
do novo presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, o parlamentar
Silas Câmara, da bancada amazonense. Os debates em torno dos riscos das
barragens das usinas hidrelétricas e das mineradoras será outro assunto a ser incluído na pauta do organismo.
Via Direta
*** O verão amazônico chega com altas temperaturas em Porto Velho *** Com os dias ensolarados, muito trabalho para o prefeito Hildon Chaves (PSDB), principalmente no tocante a limpeza e encascalhamento de bairros ainda alagados pela estação das chuvas *** A fantasmarada esta voltando aos órgãos públicos com apoio de padrinhos, na capital *** Em Rondônia isto é uma verdadeira praga *** Tempos bicudos em Porto Velho, com o fechamento de lojas de eletrodomésticos, supermercados etc.
Edição: Luka Ribeiro
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